segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

QUE FUTURO PARA O NOSSO CAJÚ


Irmãos,

Considerando o primeiro Fórum Económico que será realizado no nosso país com a dimensão já anunciada, torna-se importante reflectirmos sobre o nosso cajú. Todos os anos assistimos ao lançamento anual e com pompa e circunstância a abertura da campanha de cajú e todos os anos no final da campanha o Ministério do Comércio surge com números para tentar medir o sucesso ou insucesso da exportação.

A verdade é que por mais que esses números reflictam a situação da campanha o Ministério do Comércio e a Câmara do Comércio cometem um erro enorme no sentido de não fornecer ao público estudos sobre a evolução do mercado do cajú no país.

Admira-me bastante os ditos empresários de sucesso da Guiné-Bissa que trabalham apenas três meses ao ano, fogem ao fisco e não tem nenhum conhecimento do produto que exportam. Aposto que nenhum deles consegue fazer um teste de avaliação da qualidade de cajú apesar de muitos dizerem que já exportam hà mais de vinte anos.

É tempo de começarmos arranjar mecanismos para a transformação do produto a nivel local para  que as nossas populações possam ter emprego. Infelizmente a Camara de Comércio Industria e Serviços tem andado mais em negociatas do que em encontrar mecanismos para salvar esta fileira que é tão preciosa para as nossas familias no interior.

Pedro Viegas