A segurança alimentar, nos próximos três meses, vai estar em causa na
Guiné-Bissau. A missão de avaliação do Programa Alimentar Mundial, que
durante três dias estudou a situação, há menos de um mês, conclui que
90% das famílias afirmam não ter conseguido rendimentos suficientes para
garantir mais de um mês de abastecimento em arroz: uma campanha de caju
que classificam como «desastrosa», com os produtores a não conseguirem
mais de 112F por quilo, contra 300F o ano passado; conforme apontam,
induzindo uma forte degradação dos termos de troca (3Kg de caju contra 1
de arroz). Ao contrário daquilo que acontece no Senegal, onde a
melhoria do preço do amendoim beneficiou os produtores (face a uma
estabilidade do preço do arroz importado, com termos de troca na ordem
do 1Kg de arroz por 1Kg de amendoim), melhorando a sua segurança
alimentar.
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