quinta-feira, 13 de novembro de 2014

FUTEBOL AFICANO: CAF DESIGNA NOVO PAÍS ORGANIZADOR DO CAN 2015 DENTRO EM BREVE


O presidente da Confederação Africana de Futebol (CAF), Issa Hayatou, anunciou que a instância reitora do futebol continental vai brevemente designar um substituto de Marrocos como país organizador do Campeonato Africano das Nações (CAN) de 2015.

Falando, terça-feira, à cadeia televisiva francesa France 24, pouco tempo após uma reunião do Comité Executivo da CAF no Cairo, no Egito, Hayatou afirmou que o novo país organizador será conhecido três a quatro dias após a reunião, sublinhando que o torneio vai ser disputado de 17 de Janeiro a 8 de Fevereiro de 2015.

Citando as inquietudes relativas ao vírus do Ébola, Marrocos declarou que não estava em condições de acolher o CAN de 2015 e pediu o seu adiamento à CAF, mas este pedido foi negado pela instância reitora do futebol africano.

No entanto, desmistificando as desculpas evocadas por Marrocos, Hayatou disse que «Marrocos está a organizar o Mundial de Clubes da Federação Internacional de Futebol (FIFA) a apenas 25 dias do CAN», portanto a sua razão «é inválida».

«O CAN é o evento principal da CAF e é impossível aceitar o pedido de Marrocos para um adiamento», asseverou Hayatou, acrescentando "se adiarmos este evento abrirá a porta para outro pedido para qualquer evento e já não seremos credíveis e não poderemos organizar nada".

«Nós prejudicamos os nossos patrocinadores e parceiros. Todos vão dizer que não estamos prontos e é a CAF que vai sofrer as consequências. Foi isto que eu disse aos Marroquinos. Não podemos assinar a nossa sentença de morte, pois se adiarmos este evento será muito mortal para o futebol africano”, sublinhou.

 "Durante 57 anos, construímos pacientemente esta casa que é hoje o orgulho de todos os Africanos. Eles assistem bienalmente a este espetáculo e não vamos dar a ninguém a possibilidade de destruir o trabalho que empreendemos pacientemente no decorrer dos anos.

Desde 1957, nunca uma edição do CAN foi anulada ou adiada apesar dos problemas geopolíticos que o continente registou", sustentou o presidente da CAF.