quarta-feira, 28 de maio de 2014

JORNAL O DEMOCRATA


GUINÉ-BISSAU GOURMAND


Viva “Guinea –Bissau da Terra à Mesa”

Ganador en Pekín en los premios Gourmand Awards. Encontrará su libro en www.cookbookfair.com, en las diapositivas slides del 21 de mayo de la ceremonia de los premios, categoría A12.

Los 3 ganadores de cada categoría tienen derecho a utilizar los stickers auto-adhesivos Best in the World. Los  certificados y los stickers se pueden pedir con el formulario en el documento adjunto

Atentamente


Edouard Cointreau

terça-feira, 27 de maio de 2014

MOSCOVO ESPERA QUE A GUINÉ-BISSAU CONSIGA RESTAURAR A PAZ E A DEMOCRACIA

The Russian Foreign Ministry praised the Guinea-Bissau presidential election.

Veja AQUI

A LIGA GUINEENSE DOS DIREITOS HUMANOS REALIZOU JUNTAMENTE COM OUTRAS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL UMA VIGÍLIA EM SOLIDARIEDADE COM AS RAPARIGAS RAPTADAS NA NIGÉRIA PELO GRUPO ISLÂMICO ARMADO BOKO HARAM.

TOMADA DE POSSE DO NOVO PARLAMENTO VAI SER QUANDO???????

A viragem imediata que se quer para o país, em muito depende da tomada de posse dos novos Deputados da Nação eleitos no passado dia 13 de Abril, total de 102.

De recordar que o PAIGC, partido vencedor conseguiu 57 mandatos, contra os 41 do PRS, segunda maior força política do país. Os restantes 4 mandatos foram divididos pelo PCD-2, PND-1 e UM-1.

Muito se fala que a tomada de posse era para o dia 6 de Junho, vontade manifestada pelo Presidente da República de Transição, mas rejeitada pelo Primeiro Ministro de Transição porque a data vai coincidir com a visita do Premier timorense Xanana Gusmão ao país.

Então agora se fala de uma outra data - 13 de Junho, para a tomada de posse do parlamento, o que a ser verdade, levará com que a investidura do Presidente da República aconteça nos finais de Junho ou principio de Julho. E a tomada de posse do Primeiro-ministro e o seu elenco, poderá também ser em julho se houver vontade política para tal.

Pior disto tudo, é que o país precisa arrancar e esta demora anda contra a maré dos factos.

DEUS NOS ABENÇOE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!  


segunda-feira, 26 de maio de 2014

JOSÉ MARIA NEVES DEVE PEDIR DESCULPAS AO NOSSO PAÍS

Nunca pensámos que José Maria Neves, um politico internacionalmente bem reputado,
pudesse cometer um tamanho disparate. Afinal José Maria Neves é nosso irmão ou não ?
Afinal estamos num momento delicado ou não ? Afinal este tipo de discursos são incêndiarios
ou não ? Se Cabo Verde é um país irmão então porque será que o nosso suposto irmão
José Maria Neves fez essa declaração quando sabe que isso é bastante negativo?  Acima
de tudo é uma mentira das grandes. Algo sem fundamento inconsequente e irresponsavél.
Sinceramente, José a única coisa que o Progresso Nacional te poderá dizer é para ires
para o Diabo que te carregue. Sabes porquê?  Porque tens vários exemplos para dares
aos alunos do curso de jornalismo e não esta idiotice, feita de uma forma propositada.
 Fica sabendo que a Guiné-Bissau vai sair deste lamaçal porque há uma nova esperança
no ar. Nós vamos vencer neste país com a ajuda dos nossos "irmãos" ou não.

A LIGA GUINEENSE DOS DIREITOS HUMANOS JUNTAMENTE COM OUTRAS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL PROMOVEM AMANHÃ EM SOLIDARIEDADE COM AS RAPARIGAS RAPTADAS DESDE ABRIL ÚLTIMO NA NIG+ERIA PELA SEITA RADICAL ISLÂMICA BOKO HARAM, UMA VIGÍLIA NO JARDIM TITINA SILLA PELAS 09H00, SOB O LEMA, "DEFENDER OS DIREITOS HUMANOS DAS MULHERES NA NIGÉRIA E LUTAR CONTRA O OBSCURANTISMO DE BOKO HARAM"

OS PANAFRICANISTAS GUINEENSES PROMOVERAM ESTA TARDE UMA MARCHA PACÍFICA DA CHAPA DE BISSAU À PRAÇA CHE-GUEVARA POR OCASIÃO DO DIA DE AFRICA ONTEM COMEMORADO. A MARCHA FOI EM PROL DA PAZ EM AFRICA E DA ESTABILIDADE E DESENVOLVIMENTO NA GUINÉ-BISSAU.

COMUNICADO DE IMPRENSA DA LIGA


REACÇÃO AO PEDIDO DE DESCULPAS



Em reacçao ao pedido de desculpas do nosso irmao Duarte Insali, ao meu irmao Rui Landim, considero esse acto de nobre. Nao ha seres perfeitos. Eu considero-me o mais asneirente de todos, mas quando cometo uma besteira, suma cu pa nhu Brasileiros ta fala, nao tenho problema nenhum em reconhecer o meu erro e pedir desculpas, quer em publico quer em privado.
Quem dentre nós é que nao cometeu besteiras alguma vez na sua vida? Por isso, nha iarmon Rui, aceita este pedido de desculpa desse nosso irmao “pa no ndianta”, suma cu no grande Comandante e único sobrevivente de Academia de Nankin, na China, e mano, Camarada Manuel Saturnino Costa, si na nu.
Es ki matchundadi di bardadi.
Parabéns nha iarmoncinho, Duarte Insali.
Salla, di Cantchungo

Nota: Consideramos que este assunto já está esgotado por isso não nos peçam 
mais para publicar reações a isso.  

domingo, 25 de maio de 2014

PEDIDO DE DESCULPAS DE DUARTE INSALI

O meu pedido de desculpa publicamente ao dr. Rui correia landim analista politico da
Guiné-Bissau. Esse pedido de desculpa ao dr.Rui landim, vem ao propósito do meu comentário
acerca de um artigo de autoria de dr. Rui, publicado no blog de progresso nacional sobre a
impugnação dos resultados das eleições da 2º volta das presidências da parte do candidato
Nuno Gomes Nabian.

Caro ilustre dr. Rui, através do blog de progresso nacional, venho por este meio pedir imensas 
desculpas no fundo do meu coração a ti, e os teus familiares, por ter ferido a tua susceptibilidade, 
e a tua honorabilidade.
 
Houve excesso na minha linguagem, e cometi certos equívocos de ter magoado.Também digo não 
sou nenhuma pessoa perfeito, tenho os meus defeitos e virtudes. Dr. Rui é com os erros que eu 
aprendo e depois tenho a corrigir para poder tirar certas ilações para o futuro.
 
Dr. Rui tens todas razão desse mundo de ficar irritado comigo por ter eu cometido tal equivoco que
 ferem a tua dignidade pessoal que poderão ou não ser imputadas de intenção.Olhando para os meus comentários pensei e reflecti, constatei que errei, utilizei adjectivos inapropriados que não coaduna 
com o meu principio ético.
 
Espero que aceite o meu pedido de desculpas.
Bissau, 25 maio 2014
 
Um grande abraço para todas as equipas que fazem parte da administração do 
progresso nacional. Espero que administração publique ao meu email, como pedido 
de desculpas ao Dr. Rui. Mais uma vez obrigado a todos.
 
Duarte Insali

OPINIÃO: O PODER LOCAL COMO FATOR DE ESTABILIZAÇÃO POLITICA E ALAVANCA DA NAÇÃO



A seguir à estabilização política e social do País importa criar condições de modernização e capacitação institucional do Estado por forma a garantir um desenvolvimento sustentável da Nação.

Tal como a educação, saúde, justiça, segurança, defesa, etc., também a descentralização e o poder local são pilares da consolidação do projeto Nação, daí ser essencial avaliar o processo de criação das autarquias locais no sentido de definir, com coerência e responsabilidade, os centros de decisão e de poder público, conferindo dessa forma maior integridade as políticas públicas desenvolvidas num espaço territorial.

Como expoente máximo de poder público de proximidade, a autarquia local é uma das formas mais nobres de fazer política, ou seja, só com a consolidação das autarquias se atinge o verdadeiro sentimento de pertença a um espaço e a uma comunidade – “sense Of place and sense Of Community". Aliás, creio que com a descentralização de poder e institucionalização das autarquias locais o Estado estará mais próximo do cidadão e garantirá maior oferta de bens públicos. 

Entendo que é importante olhar para as autarquias locais como elementos estruturantes da organização democrática do Estado, pessoas de direito público de base territorial, dotadas de órgãos próprios, baseados no princípio da representatividade democrática, tendo por objetivo a prossecução dos interesses próprios das populações. Em bom rigor, falar do poder local e da municipalidade é falar da importância que o mesmo reveste na articulação de um poder intermédio que tem por função criar condições e respetivas competências nas áreas de provisão de bens públicos, nomeadamente, a rede de saneamento básico e de abastecimento de águas, requalificação urbana, planeamento e ordenamento do território, acessibilidades, mobilidade territorial, educação, ensino básico, creche, jardim-de-infância, centros de saúde, equipamentos culturais, ambiente, desporto, sendo que estas funções podem e devem ser desenvolvidas por municípios e suas associações (juntas de freguesias e associações municipais).

A existência de autarquias locais, sendo estas pessoas coletivas de população e território dotadas de órgãos representativos que visam a prossecução dos interesses próprios, comuns e específicos das respetivas populações, pode em parte resolver alguns conflitos de poder entre as componentes Estado, administração pública, governo e outros órgãos de soberania.

Certamente existe uma responsabilidade direta dos autarcas eleitos pelos seus concidadãos no espaço territorial que gerem e em que todos vivem e trabalham, daí que o mesmo deve ser observado tendo em conta duas dimensões inquestionáveis de exercício do poder: 1) Dimensão política: território, gentes e dinâmicas económicas e sociais; 2) Dimensão de gestão: instituições, administração e sustentabilidade. 

A conjugação destas duas dimensões visam atingir os seguintes objetivos estratégicos: a) fortalecer o Estado de direito e as suas instituições representativas; b) assegurar um ambiente político e macroeconómico estável; c) promover o desenvolvimento económico e social durável; d) aumentar o nível de desenvolvimento do capital humano do País.

A propósito, talvez falar diretamente da minha experiência como dirigente autárquico, gestor e responsável pela área estratégica, projetos de desenvolvimento e financiamentos de uma autarquia local, torna mais fácil situar a importância da minha tese e defesa na implementação do poder local na Guiné-Bissau, sem querer com isso fazer comparações, tomar partido ou influenciar seja o que for, mas, somente, partilhar a experiência marcante sobre o que é poder local e como o mesmo influencia as nossas vidas. 

Recuo até ao ano de 1998 altura em que fui convidado pelo então presidente do meu município para chefiar o gabinete de projetos especiais do mesmo, desenvolver o plano estratégico do concelho e acompanhar a execução do Quadro Comunitário de Apoio da União Europeia, instrumento financeiro de apoio aos planos de desenvolvimento regional dos Estado-membros. 

Elaborou-se um diagnóstico prospetivo e um quadro conceptual e metodológico, bem como a definição de uma Visão Estratégica para o Município para os próximos 15 anos (documento neste momento encontra-se de novo em atualização face aos objetivos que já foram atingidos nestes últimos anos) que explanava claramente a posição do município e do concelho naquela altura e onde pretendia estar no futuro. 

Nessa altura as prioridades definidas pelo município passavam essencialmente pelo investimento em infraestruturas básicas de saneamento e reforço de abastecimento da água, redes viárias e equipamentos sociais. Os índices eram muito baixos, tanto em termos da taxa de cobertura de saneamento básico como também de abastecimento de águas, concretamente 50% e 42% respetivamente, uma vez que só o centro da cidade é que ainda estava servido e era necessário aumentar a taxa de cobertura no meio rural. 

Decorridos 15 anos, com grande investimento em termos de capital financeiro e humano, infraestruturas básicas e científicas, o município de Rio Maior tornou-se numa cidade moderna com referência mundial nas áreas da Educação, Ensino, Investigação, Desporto, empreendedorismo e centro empresarial de negócios de excelência.

Na verdade, infraestruturou-se o concelho com a rede de saneamento básico e de abastecimento de águas, cujas taxa de cobertura hoje correspondem cerca de 98% e 100% respetivamente; procedeu-se à revisão do plano diretor municipal; defendeu-se um programa estratégico; equipou-se o concelho com centros escolares de topo; revitalizou-se o espaço industrial e criou-se uma área de localização empresarial; negociou-se o parque eólico e rede de energia elétrica; investiu-se em acessibilidades e redes viárias; dotou-se a cidade com bibliotecas, equipamentos sociais e desportivos, creches, jardim-de-infância, centros de dia e lares de idosos, espaços públicos com acessos à internet, escolas apetrechadas com rede informática e tecnológica, etc. 

Tudo foi feito de acordo com a legislação em vigor, com recursos financeiros do orçamento municipal, através de arrecadação / cobrança de receitas, conforme a Lei das Finanças Locais, Fundos Europeus, Fundos de Coesão e Contratos-Programa celebrados com a administração central, transversal a todos os partidos do arco da governação. A foto a seguinte evidencia apenas alguns equipamentos construídos ao longo dos últimos 15 anos.
https://scontent-a-lhr.xx.fbcdn.net/hphotos-ash3/t1.0-9/1601300_10202321936602846_1958387569_n.jpgFoto: Município de Rio Maior / Montagem: Luís Vicente

O índice de cobertura dos equipamentos sociais públicos, nomeadamente escolas básicas integradas, bibliotecas, lares de idosos, centros de saúde, escola profissional, escola superior, instalações desportivas, etc., eram reduzidos nessa altura, mas hoje o concelho está totalmente dotado de tais equipamentos e com condições acima da média nacional e europeia. 

Por conseguinte, quinze anos depois, uma criança que nasce a certeza de uma creche, jardim-de-infância, ciclo preparatório, ensino básico, secundário, escola profissional e ensino superior. Hoje, um idoso pode optar, caso pretender estar na companhia dos demais da sua idade, por um lar e um centro de dia, se precisar de um médico e de um centro de saúde ou de um hospital tem à sua disposição equipa médica, material e medicamentosa. Já não existem poços ou “fontes”, nem filas enormes para captação da água nas zonais rurais, e o acesso ao centro da cidade tornou-se mais rápido e confortável, tanto para quem desloca em negócios como para colocação dos seus produtos, mercadorias, serviços, etc., atendendo ao grande investimento feito na rede viária concelhia e supraconcelhia. 

Tudo isso acontece num concelho com pouco mais de 272 km2 e com cerca de 21 mil habitantes, onde o maior recurso são as pessoas, o povo, os homens e mulheres que acreditaram numa causa e procuraram cumpri-la com paixão, dedicação e trabalho. 

Na verdade, a falta de visão estratégica e o conceito espacial de alguns decisores públicos, políticos em particular, tendo sobretudo uma identificação pouco precisa dos objetivos claros e coerentes, não conseguem lidar com os processos nem com os fatores críticos de sucesso. Precisam, sobretudo, de encontrar um caminho para se manterem no quadro da competitividade, salvaguardando o bem-estar dos seus povos. Este é o espírito de missão que carateriza um político visionário com capacidade de decisão e determinação, capaz de combinar recursos técnicos, humanos, financeiros, materiais e gestão da informação, colocados à sua disposição e projetar uma visão clara sobre a dinâmica da construção de uma cidade e/ou de um País.

Mas, voltando à questão da Guiné-Bissau e a necessidade de implementação dos municípios e suas associações, gostaria de reforçar a importância que deverá ser dada a este assunto tendo em conta o mecanismo de ajustamento de poderes, atribuição de competências e responsabilidade no quadro de um normativo específico.

Assim, talvez reportando alguns cenários de enquadramento, poderia avançar que, invariavelmente, para se pensar numa possibilidade destas seria bastante importante aflorar alguns pontos que devem ser observados na implementação das autarquias locais, nomeadamente, o Enquadramento Constitucional das Autarquias Locais, a Lei do Financiamento Local e o Quadro de Competências e Regime Jurídico de Funcionamento dos órgãos dos municípios.

No que concerne à Lei do Financiamento Local, por exemplo, a organização político-administrativa do Estado segundo diferentes níveis de administração poderia prever, em primeiro lugar, uma tão clara quanto possível identificação das competências de cada um deles. A definição dessas funções servirá, posteriormente, para estimar os encargos decorrentes do seu desempenho e decidir quanto às modalidades do seu financiamento. A viabilização, de facto, de qualquer processo de distribuição de competências pelas autarquias locais exige que se lhes atribuam as fontes de financiamento que, de modo estável e previsível, lhes permitam executar as funções que lhes forem cometidas, impliquem elas despesas correntes ou de investimento (também designado por despesas de capital). 

Em boa verdade, as autarquias locais têm como principais fontes de receita a participação nos impostos, as taxas sobre bens e serviços e as subvenções/subsídios/comparticipações. Por exemplo, a matéria relativa aos impostos abrange, em abstrato, o direito a legislar sobre eles, o direito a receber as correspondentes receitas e, por fim, o direito a administrar o processo fiscal, incluindo o domínio da fiscalização. As soluções a adotar poderiam distribuir estas competências por diferentes níveis de administração, concentrá-las num só, ou promover a cooperação e a coordenação entre eles, pelo menos nalguns aspetos. 

Segundo esta ordem de ideias, os impostos geradores de receitas para as autarquias locais podem-se sistematizar em diversos tipos: taxas, impostos próprios, derramas, participações nas receitas fiscais do Estado, subvenções, venda de bens correntes e de investimentos. Todavia, a unidade do sistema fiscal justifica com frequência que a capacidade originária para legislar nesta matéria resida no Estado, o qual, por essa via, fixará os limites dentro dos quais se pode desenvolver a autonomia local.

No entanto, para além da abordagem destes dois campos de atuação como sendo um processo de integração local, é importante também observar os domínios de atuação das autarquias locais tendo em conta a sua proximidade ao cidadão. Assim, é de referir que a Constituição da República Guineense carateriza as autarquias locais como pessoas coletivas territoriais, de órgãos representativos, que visam a prossecução de interesses próprios das comunidades locais, não se subtraindo à estrutura unitária do Estado (n.º 2 do art.º 105º CR).
Entendo, salvo melhor opinião, que é importante considerar, durante esta legislatura que se inicia, a discussão em torno da criação da Lei-quadro das autarquias locais que tenha em conta os poderes e a composição, a competência e o funcionamento dos seus órgãos, prevendo o exercício de atribuições nos seguintes domínios:

a)    Cultura e património histórico;
b)    Apoios às atividades produtivas;
c)    Educação e formação profissional;
d)    Juventude, desporto e tempos livres;
e)    Desenvolvimento económico e social;
f)     Turismo e desenvolvimento sustentável;
g)    Planeamento e ordenamento do território;
h)   Equipamento social, redes e vias de comunicação;
i)     Rede de abastecimento de água e saneamento básico;
j)      Ambiente, conservação da natureza e recursos hídricos.


Dessa forma, o poder local possibilitaria a milhares de guineenses a participação na vida cívica pelo facto de ser um poder de proximidade e não permitir que a democracia seja um privilégio de uma minoria e/ou de uma classe sedeada em Bissau. Assim é que, em parceria, os três agentes pilares fundamentais do desenvolvimento sustentável de uma região (universidades, empresas e sector público e Institucional) ganham a eficácia necessária com a imprescindível criação das autarquias locais. 

Por último, recomendo que se criem condições para uma revisão constitucional que consubstancia a criação: 1) Lei-quadro das Autarquias Locais; 2) Lei Eleitoral das Autarquias Locais; 3) Lei das Finanças Locais; 4) Quadro de Competências e Regime Jurídico de Funcionamento dos órgãos dos Municípios;

Ainda, sugiro que se avance com o projeto-piloto de implementação faseada das autarquias locais em grandes regiões e a sua consolidação em duas legislaturas; Estabelecer o quadro de transferência de atribuições e competências para as autarquias locais; Proceder a elaboração dos estatutos das entidades intermunicipais e o regime jurídico do associativismo autárquico; Estabelecer o quadro de competências, assim como o regime jurídico de funcionamento dos órgãos dos municípios e das freguesias.

Chamo atenção para o facto de este pequeno ensaio poder ser materializado com mais contributos, tais como a proposta de implementação de um senado ou mini camara de representantes constituído por “Sobas, Régulos, Anciões ou Sábios” de todas as etnias, para discussões de grandes temas que têm a ver com as componentes “tradição, usos e costumes” do País, como condição “sine qua non” deste projeto estruturante. Seria muito importante ter isso em conta quando da discussão do processo de criação e implementação do poder local no País e, julgo até, que este é momento oportuno, no quadro da parceria de incidência parlamentar que presentemente está a ser discutida entre os dois grandes partidos.

Lisboa, 22-05-2014.

Luís Vicente

sábado, 24 de maio de 2014

MOVIMENTO DA SOCIEDADE CIVIL


DEPARTAMENTO DE ESTADO NORTE-AMERICANO

Carissimos jornalistas,

Por favor, sigam em baixo a declaracao dos Estados Unidos sobre as eleicoes presidenciais na Guine-Bissau.

#71                                                                                                                              23 Maio 2014
 
DEPARTAMENTO DE ESTADO DOS EUA
 
Gabinete do Porta-Voz
 
DECLARAÇÃO POR JEN PSAKI, PORTA-VOZ
 
Eleições Presidenciais na Guiné-Bissau
 
Os Estados Unidos congratulam com o povo da Guiné-Bissau pelo êxito nas eleições presidenciais pacíficas e ordeiras de 18 de maio, e felicitam o Presidente eleito, S.Exa. José Mário Vaz pela sua vitória.
 
A Administração Americana aguarda com expectativa trabalhar com S.Exa. Presidente Mário Vaz e o Governo da Guiné-Bissau nos seus esforços para retornar ao regime democrático e alcançar uma paz duradoura na região.
 
Os Estados Unidos instam as forças vivas do país, tanto civis como militares, para ouvirem a voz do povo e concluírem o período de transição política com êxito.
 
Estas eleições oferecem a oportunidade para reformas abrangentes para quebrar com o ciclo da corrupção na Guiné-Bissau, e avançar  com o fornecimento de serviços públicos e o desenvolvimento do país.
 
# # #

Muito obrigado e cumprimentos,

PADEC ENVIA CARTA DE FELICITAÇÃO A JOSE MÁRIO VAZ



EXCLUSIVO: TEMOS ELEFANTES NA GUINÉ-BISSAU



MENSAGEM DE JOSÉ MANUEL DURÃO BARROSO, PRESIDENTE DA COMISSÃO EUROPEIA A SUA EXCELÊNCIA O SENHOR JOSÉ MÁRIO VAZ, PRESIDENTE ELEITO DA REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU


56 ANOS DE DIA DE LIBERTAÇÃO AFRICANA

No quadro de cumprimento cabal do nosso programa traçado em Comemoração a 56 anos de “Dia de Libertação Africana” (DLA), pretendemos realizar uma Marcha Silenciosa alusiva à data de Tchapa de Bissau á Praça de Che Guevara, (ao lado de Baiana), no dia 26/05/14 (2ª feira).
 
A Concentração no Tchapa de Bissau pelos 16H00 min, com inicio de 17H00 min. A marcha terminara com um Comício na Praça de Che Guevara, (ao lado de Baiana), pelos 18h00 min.
 
Pelo que convidamos todos Africanos na Guine-Bissau e amigos da Africa, independente de idade, religião, cor partidário ou origem com a mais elevada estima e honra à tomar parte neste acto que revela o espírito e a determinação dos Africanos na luta coordenada pela Unificação, Libertação e o Progresso do continente. O Comício vai ter representantes de Governo Eleito de Guine-Bissau, Corpo Diplomático residente, Associações Juvenis / Mulheres, estudantes e os cidadãos sob o lema:
«O Pan-Africanismo; Nô Dibidi Ósa e Nô Faci Nô Futuro
 
Queremos todos vestir roupas brancas e trazer uma garrafa de água de beber. Vamos todos para Tchapa de Bissau pelos 16H00 min no dia 26 de Maio (segunda-feira) de ano em curso.
 
 
Imani Na Umoja
 
Coordenador de Subcomissão Preparatória para Comunicações Sociais

sexta-feira, 23 de maio de 2014

UM PAÍS INTEIRO A ESPERA DA TOMADA DE POSSE

- Assembleia Nacional Popular
- Presidente da República
- Primeiro-Ministro

BANCO MUNDIAL AJUDA A GUINÉ-BISSAU A DESENVOLVER O SECTOR AGRÍCOLA

http://www.worldbank.org/en/news/press-release/2014/05/22/world-bank-helps-guinea-bissau-expand-agriculture-sector-create-job-opportunities-for-youth

quarta-feira, 21 de maio de 2014

ACERTAR O PASSO COM O TEMPO:EXERCICIO DEMOCRATICO vs AGITAÇAO / PERTURBAÇAO


A situação da crónica instabilidade e desconstrução acelerada das instituições de Estado
que caracteriza o nosso país nesta quase duas décadas, pode ter introduzido no nosso meio
posturas  e quadros mentais anti -sociais e deveras nocivos, aos preceitos morais e cívicos
elementares, designadamente o de saber estar,  conviver em paz  e  em  solidariedade,  mas  
não deve ser usada como pretexto para facilmente pôr em causa as regras que estamos com
muitos esforços ,construindo para  o aprofundamento e consolidação da democracia.

Vem isto a propósito de uma pretensa ʺimpugnaçãoʺ pela Candidatura de NGN, dos
resultados eleitorais da 2a volta das Presidenciais, que se trama por ai  (tao somente,
porque os desejos que se confundiu com a realidade, numa  profunda quimera, não se
realizaram.) sem qualquer fundamento sério e credível ,pelo menos por enquanto ,não
se apresentou nada , nadinha….

Professo uma devoção sacramental pelas eleições livres, justas e transparentes,
e não menos importante e que sejam pacíficas. Conseguimos  isso ….e de que maneira!...
Infelizmente , apòs rasgados elogios a que fomos alvos , vindos de todos os quadrantes
e  com grande orgulho de  todos nós  guineenses e nossos  amigos, não é que  subitamente
ressuscita, o velho demónio que teima em  perseguir –nos, o que em bom  francês se chama 
ʺfauteur de troublesʺ, isto é a perturbação gratuita, apesar dos compromissos 
expressos, de respeito do veredito popular, selados por todos os candidatos 
e  formações politicas concorrentes ao pleito eleitoral de 2014

Considero   ,face a  esta situação, que um dos mais graves  erros que se pode 
cometer no exercicio da vida publica e neste caso na politica, é o faltar a palavra. 
Não me refiro ao direito de reclamações por vias legais e democráticas, que  assiste
a  todos. Refiro –me, apenas e só, a mentira deliberada ,chantagens, intrigas(trica-trica) encobertas de  retoricas que afrontam a inteligência dos guineenses e visam transforma-los
em meros instrumentos acéfalos, de interesses incofessos. Isso é verdadeiramente revoltante, senão insultante!

Felizmente   hoje, todos os guineenses ,sobretudo os nossos irmãos em Armas,(que  hoje
mais de que nunca, tudo farão para imortalizar, a   historia e os atos que  fizeram deles, uma
grande  instituição,as gloriosas  Forcas Armadas Revolucionarias do Povo, ver Comunicado
do Gabinete do CEMGFA,20/05/2014 ) estão mais avisados e em condições de compreender
estes comportamentos  e a minha grande satisfação, é que isso ficou claramente traduzido nos 
recentes resultados  eleitorais, tanto nas legislativas como nas presidências.  Fica aqui uma
mensagem explicita:   le temp des coups tordus   est révolu !  Exerçamos todos  o direito 
de discordar e de recurso para as instancias  competentes, nos termos das leis da Republica. Repudiemos todos a conspiração e entorses aos valores republicanos. 


Viva a Unidade Nacional
Por uma Guine-Bissau para Todos
Rui LANDIM