OLODUM DA BAIA CONVIDA
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FESTIVAL FEMADUM 2015
No Brazil como convidado especial
No Festival de Músicas e Artes Olodum
- FEMADUM 2015 e também na Terça do Olodum.
Encontro Brasafrica < Guine Bissau e Brasil >
BIOGRAFIA<>
- Apresentações:
1º) 17/01 - Festival de Músicashorário: 17:00h.duração: 30min. ( Com a participação da Banda Olodum )2º) 20/01 - Terça do Olodumhorário: 22;00h.duração: 02 músicas ( Com a participação da Banda Olodum )
Ramiro Naka
Digno
filho da sua terra natal, a Guiné-Bissau, Ramiro Naka cria a sua música
a partir de diversos e dos mais variados géneros musicais tais como
percussões, fado, samba e salsa, reunidos à volta de um mesmo estilo: o
Gumbé, um ritmo inicialmente tocado com grandes tambores, mas que é
também uma dança enérgica contagiosa.
Ramiro
Naka qualifica os guineenses de “Latinos da África” pelo facto da
língua portuguesa ser falada na Guiné-Bissau há mais de cinco séculos. A
música guineense é, pois, uma eclética mistura de tradições africanas,
da herança colonial portuguesa, da fraternidade brasileira e do
parentesco caribenho. Ramiro, não conseguindo fazer uma escolha entre a
música afro e a lusófona, propõe uma música inspirada no Fado, na Rumba e
na Salsa, conservando no entanto a força da tradição africana.
Tchon Tchoman ( Meu Pais me chamou )
Vivendo
atualmente na Guiné-Bissau, Ramiro NAKA soube partilhar, durante a sua
ausência do país, a cultura do seu país com o público europeu. O seu
apego ao Gumbé é bem visível através dos seus álbuns, que constituem uma
verdadeira homenagem a esse estilo que se tornou indissociável da sua
carreira. Autor, compositor, intérprete, ator, contador ou pintor naif,
Ramiro Naka é um artista interventivo multifacetado atento à causa e à
cultura bissau-guineenses, o que lhe valeu o título de Nhu Rey
DgumBlusKreol. Com nada menos de uma dezena de álbuns editados,
apresenta agora o seu último trabalho nova édicao Nakasadarte ProDist/
2014 “Gumbé blues Kréol”
<>> Ramiro Naka <>>
Nhu Rey D'gumBlusKreol
Carta postal Nakasadarte Lusofona présenta Artista
Ramiro
Naka Autor, compositor, intérprete, ator, contador ou pintor naif, é
um artista interventivo multifacetado atento à causa e à cultura
bissau-guineenses, o que lhe valeu o título de Nhu Rey DgumBlusKreol de
volta nas terras Lusofona .
Do mesmo autor:
· Le meilleur de Naka n°2
· Renascimento (melodia)
· Pó di sangui (melodia) ator principal do filme. Competição oficial de Cannes 1996. DVD Films sans fronteires.
· Les tam-tams noirs (Night & Day)
· Salvador (Mango Island)
· Africa Pop (Koka Media)
·
“Kali e a cabaça”, livro de contos para crianças, escrito e
ilustrado por Ramiro Naka. Edições NOUIGA, março de 2008 (em português e
francês)
· Canções relacionadas com a história de” Kali e a cabaça”
COMO NASCEU O BLUES CRIOULO ?
Ouvi
um dia um músico branco a tocar alguns acordes de viola e que me disse
serem os primeiros mostrados ao mundo por um músico negro. Fora o seu
avô que lhos ensinara. “Brincando” com essas notas, acabei por compor as
minhas melodias e com o coração triste as letras do blues crioulo,
cantando assim a negritude. Ser branco ou permanecer negro, entre os
dois o crioulo. Quem é que não se quer recordar da escravatura? Quem
escreveu a música que diz que duas negras valem uma branca? Quem criou
as classes sociais? Porque se exige do negro sempre mais competência?
Quem se lembra da escravatura é capaz de ver os escravos modernos. Quem
vê a cooperação vê a sociedade moderna?
N'gumb mais Blus mais historia da raça Kreola e igual GumBlusKreol
diz Nhu Rey D'gumBlusKreol Ramiro NAKA.