terça-feira, 6 de outubro de 2015

ENTREVISTA: CONOSABA.COM

POR: JOSE ISSA BALDE “FIDJUDITERRA”



Entra-se decididamente nos preparativos de criação do Movimento da «Juventude Intelectual e Consciente Guineense», que porá termo aos sucessivos sobressaltos e má gerência do País.


E sabido, tanto dentro da Guiné como là fora, dos factos aqui ocorridos que alertou a Juventude, prontos à criar mudanças profundas em toda a parte.

Doravante, o Movimento de « Juventude Intelectual e Consciente » despersará as suas inteligências para a transformação e formação de uma nova Guiné.

A situação da opressão, de desfuncionamento de aparelho de Estado e de comercio ilícito pelos presentes e precedentes governantes é bem conhecido pelo Povo e pela « Juventude Intelectual e Consciente, » estes governantes que procuraram sempre tirar proveito, a mais medonha ainda é que não se sabe ao certo quais as suas verdadeiras intenções em conluio com os militares :

1-Querem vender o País ?

2-Querem transformar a Guiné num Narco-Estado ?

3-Querem aproveitar de Guiné para se enriquecer ?

Se assim fosse, questionamos o seguinte :

1-Qual será o futuro das nossas Crianças ?

2-Qual será o futuro da Juventude ?

Mas fosse qual fosse a secreta intenção dos governantes em colaboração com os militares, a Guiné erguerá com a sua « Juventude Intelectual e Consciente ».

Acompanhamos em varias vezes os discursos dos politicos-militar, compromessas e boas palavras pintadas para distrair suavimente a atenção do Povo (discurso açucarado), dizia o Jornalista, Umaro Djau, utilizaram as suas filosofias para lesar os interesses e sentimentos do Povo guineense, em todos os aspectos…

O Movimento de « Juventude Intelectual e Consciente » queria deixar bem claro do que deveria ser o papel de um dirigente « presidente », ele está para servir o povo, que governa como a cabeça está para o corpo, deve ver, pensar e atuar para o povo com a finalidade de lhe conceder todas as vantagens que pode gozar e ainda, deve saber que é representante do Estado, ele e o seu povo devem formar um unico corpo que só poderá ser feliz na medida em que estão harmonicamente unido.

Se a forma é parlamentar do governo prevalecer, o dever do Primeiro Ministro é claro : deve ser ativo, empreendedor e reunir todas as suas forças e energias para seguir o caminho que é determinado.

Um dirigente não pode desviar de forma alguma dos seus deveres, ele é um homem, tal como todos os outros ; se é Juiz, General, Ministro de Finanças, Primeiro Ministro e o Presidente da Republica do povo...não é para representar o cargo, mas para que cumpra com as suas obrigações e saber, é, simplesmente o primeiro servidor do Estado, obrigado à atuar com transparência, bom senso e com total desinteresse, estar pronto em qualquer momento, pode ser chamado para fornecer um relatório da sua administração.

A Guiné-Bissau atravessou as diferentes Crises Politicas e Militares que são consideradas como acontecimentos historicos e que estão ligados uns aos outros. O levantamento militar 7 de Junho resultou em larga medida, da situação criada pelo golpe de Estado de 1980, designado movemento reajustador mas, em realidade nada reajustou. De igual modo, os sucessivos golpes de estado e, em grande parte é uma consequência de levantamento militar de 1998.

A ineficácia da Justiça, a corrupção e mau funciomento da Administração Pública, constituem igualmente handicaps ao desajável desenvolvimento do País, em todas as suas vertentes.

A inexistência do poder nos verdadeiros orgãos de soberania...

A não primazia pela competência tem desvalorizado a classe intelectual “ Competente “ e transportou ao de cima a incompetência, transformando o dinheiro no unico e exclusivo meio de qualificação de qualquar cidadão.

A verdade é que todos os Guineenses estão descontentes : Crianças, Adultos, Jovens, Mulheres, bons velhos e todo o Povo.

De tal modo que, surgiu o desejo Unânime de Sacudir de vez este comportamento, toda a Juventude e todas as vontades se conjugaram espontâneamente para este fim.

Num futuro proximo, o povo Guineense em particular, o Movimento de « Juventude Intelectual e Consciente » trabalhará afincadamente para o desenvolvimento da Guiné, muitos desta juventude não deixaram o País pelo belo prazer mas sim,foram com intuito de um dia ja bem preparados de voltarem a fim de darem as suas valiosas contribuições que milhares dos Guineenses estão na espera.

E bem notável que o Povo Guineense é um povo humilde,pacifico e amante da Paz, Democracia e Liberdade, estes três elementos são consideradas fundamentais como faces de uma mesma medida, no entanto, uma não pode existir sem a outra.

As garantias das liberdades civicas de livre expressão da escolha politica, são baseadas na separação dos poderes ; Estas garantias são muito importante se não indispensável para a manutenção de equilibrio social e evitar a arbitrariedade.

Ao longo dos anos, o povo Guineense não tem benefiado destas garantias ele tem vivido e sofrido as crises internas, resultantes em grande parte dos efeitos dos conflitos politico-militar e desputas internas, o que contribuiu imperativamente em dispersão e desorganização da Juventude.

Mas, o Movimento de « Juventude Intelectual e Consciente » está viva e saiu presentemente para alertar os intelectuais Guineenses através deste nobre projeto de salvação da Guiné, de adicionarmos os mecanismos para a concretização dos objetivos traçados com a vontade de pôr fim o desfunciomento e a má gestão economica do País.

A partir de agora, o Movimento de « Juventude Intelectual e Consciente » estará atento e presente para assumir a primordial tarefa de construção da nossa querida Pátria, com a implementação de nobres ideias e adopção de novas estratégias.

O descontentamento causado, dados momentos, pela incapacidade governativa de resolver os problemas basicos do País, provocou na camada Juvenil um desespero, criando um ambiente para o lançamento deste projeto de salvação nacional.

Quando o Estado não conseguir honrar o seu comprimisso com o povo, ja não está em condições de assistir o povo, situação essa verificada até então.

Em resposta à crescente crise nestes ultimos anos, em reação, o Movimento de « Juventude Intelectual e Consciente » se lançou uma nova termologia para a construção da Guiné-Bissau, este projeto nos confirma o fim do silêncio da juventude, vamos gritar bem alto a nossa intenção de levar a cabo uma transformação intelectual no País.

O papel e o objetivo deste Movimento, é de romper com todos os vícios, reconstruir o Estado Guineense à partir da base, através de uma administração estruturada, uma Justiça eficaz e dinâmica, uma forças armadas republicanas, um Estado omnipresente interna e externamente, um povo vigilante, uma democracia participativa com todos os atores crédiveis e nacionalistas.

Para o Movimento de « Juventude Intelectual e Consciente Guineense » só haverá um bem-estar quando o Estado conseguir o equilibrio social.

Numa Guiné moderna, a luta do Movimento de « Juventude Intelectual e Consciente Guineense »torna-se-a uma parte integrante para o desenvolvimento da Guiné-Bissau

Os regimes desacreditados e enfraquecidos pelas razões apontadas e outras, o sistema cederá o lugar à « Juventude forte e Intelectual » que governará e desenvolverá o País.

O Movimento de « Juventude Intelectual e Consciente Guineense » está convicto de que chegará o dia em que o sol só iluminará os homens livres e intelectuais que obdecerão a razão, em que os chamados super-homens e assassinos não existirão em Guiné.

O Movimento de « Juventude Intelectual e Consciente » quer lembrar,de que durante a luta armada de libertação nacional, o objetivo era unico, não havia separação e nem diferença de tipo etnico, e muito menos religioso eram fortes pela sua união, vamos seguir o mesmo exemplo, a união faz a força.

Chegou a hora de despirmos as camisolas dos partidos politicos e, vestirmos a camisola mais grande chamada« Guiné-Bissau,» e,em que o interesse desta ultima estará acima de todos os ineteresses mesquinhos.

Para terminar, Movimento de « Juventude Intelectual » gostaria de lançar um vibrante apelo à todos os Guineenses, de se juntarem à este convite de salvação de uma «NAÇÃO EM ESTADO DE COMA ».