O sindicato
democrático dos professores denunciou ontem, quinta-feira uma hipotética entrevista
da ministra da educação, na qual terá afirmado desconhecer qualquer acordo
entre o governo e o SINDEPROF que permitiu o levantamento da greve que
paralisou o sector do ensino público logo na abertura do ano lectivo.
Agora
gostaria eu de perguntar, o que a ministra pensa que está a fazer ao incendiar
sempre que poder o relacionamento entre o governo e os sindicatos do sector a
que ela é a titular da pasta? Em que ela confia tanto para provocar
instabilidades quando ela é que devia estar interessada na paz no sector?
No ano
lectivo anterior, fez a mesma coisa ao sublinhar num comício popular no sul do
país que, os professores sempre abondam as salas de aulas quando o país está na
campanha de comercialização da campanha de cajú, porque só pensam em dinheiro e
não no compromisso assumido com o Estado. Situação que levou na altura a uma
reacção forte e feio dos sindicatos e motivou a convocação de greve por parte
do SINDEPROF e, agora está a fazer a mesma coisa, tentando de novo obrigar o SINDEPROF
a radicalizar-se e paralisar o ensino público de novo.
Ouvi também,
com atenção um dos membros do sindicato em causa a dizer que já entregaram um
pedido de audiência com os titulares dos órgãos de soberania para dar-lhe a
conhecer desta última posição da ministra da educação que em nadam segundo eles
abona para acalmar os ânimos no sector se calhar mais importante da governação –
Educação.
Se tudo isso
for verdade, então estamos perante uma mulher que pode saber escrever poesias,
histórias bonitas e falar até bem o português, mas na verdade, desconhece
totalmente a sua missão enquanto ministra da educação nacional de um país com
alta taxa de analfabetismo e com um sector das mais frágeis da africa e do
mundo.
Uma mulher
levada pelo ódio e sede de vingança num sector onde precisa-se de alguém com
espírito limpo e puro e capaz de juntar os prós e contras, para fazer do ensino
guineense, um sector para se orgulhar e onde os nossos irmãos e filhos podem
sair bem preparados para os desafios do futuro.
Gostaria por
isso de pedir a senhora ministra que mudasse a sua postura enquanto numero-1
neste que é dos mais importantes sectores de governação em qualquer país do
mundo e, tornasse numa mãe para todos. Uma verdade mãe em que, todos os
intervenientes poderiam confiar, para em conjunto e, de forma aberta e franca,
traçassem estratégias para o seu relançamento.
Gostaria
também de pedir ao primeiro-ministro que, fosse mais rígido com os seus
ministros no que diz respeito ao cumprimento do programa de governação. Porque
é importante que aspectos positivos sejam notados durante o mandato deste
terceiro governo de legislatura, se bem que o segundo só durou 48 horas.
Mas, com
Domingos Simões Pereira, todos os guineenses e estrangeiros que viviam no país
e além-fronteiras notaram algo a mudar, dinâmica enorme na liderança e na
condução dos destinos do país. Assim gostaríamos de ver acontecer contigo meu
PM, Carlos Correia, embora saibamos todos que a sua idade já não permite muita
dedicação e entrega, mas um esforcinho não vai te matar com certeza.
Mas uma vez,
gostaria meus amigos do Progresso Nacional que, não entendessem este artigo de opinião
como um contra a governação de Carlos Correia, mas pelo contrário, como olhar
de um observador atento que quer o bem de todos. Publiquem, este artigo por
favor!!!!
Klecth K.