sexta-feira, 20 de novembro de 2015

OPINIÃO: NA EDUCAÇÃO NOVAS PARALISAÇÕES PODEM ACONTECER A QUALQUER MOMENTO

O sindicato democrático dos professores denunciou ontem, quinta-feira uma hipotética entrevista da ministra da educação, na qual terá afirmado desconhecer qualquer acordo entre o governo e o SINDEPROF que permitiu o levantamento da greve que paralisou o sector do ensino público logo na abertura do ano lectivo.

Agora gostaria eu de perguntar, o que a ministra pensa que está a fazer ao incendiar sempre que poder o relacionamento entre o governo e os sindicatos do sector a que ela é a titular da pasta? Em que ela confia tanto para provocar instabilidades quando ela é que devia estar interessada na paz no sector?

No ano lectivo anterior, fez a mesma coisa ao sublinhar num comício popular no sul do país que, os professores sempre abondam as salas de aulas quando o país está na campanha de comercialização da campanha de cajú, porque só pensam em dinheiro e não no compromisso assumido com o Estado. Situação que levou na altura a uma reacção forte e feio dos sindicatos e motivou a convocação de greve por parte do SINDEPROF e, agora está a fazer a mesma coisa, tentando de novo obrigar o SINDEPROF a radicalizar-se e paralisar o ensino público de novo.

Ouvi também, com atenção um dos membros do sindicato em causa a dizer que já entregaram um pedido de audiência com os titulares dos órgãos de soberania para dar-lhe a conhecer desta última posição da ministra da educação que em nadam segundo eles abona para acalmar os ânimos no sector se calhar mais importante da governação – Educação.

Se tudo isso for verdade, então estamos perante uma mulher que pode saber escrever poesias, histórias bonitas e falar até bem o português, mas na verdade, desconhece totalmente a sua missão enquanto ministra da educação nacional de um país com alta taxa de analfabetismo e com um sector das mais frágeis da africa e do mundo.

Uma mulher levada pelo ódio e sede de vingança num sector onde precisa-se de alguém com espírito limpo e puro e capaz de juntar os prós e contras, para fazer do ensino guineense, um sector para se orgulhar e onde os nossos irmãos e filhos podem sair bem preparados para os desafios do futuro.
Gostaria por isso de pedir a senhora ministra que mudasse a sua postura enquanto numero-1 neste que é dos mais importantes sectores de governação em qualquer país do mundo e, tornasse numa mãe para todos. Uma verdade mãe em que, todos os intervenientes poderiam confiar, para em conjunto e, de forma aberta e franca, traçassem estratégias para o seu relançamento.

Gostaria também de pedir ao primeiro-ministro que, fosse mais rígido com os seus ministros no que diz respeito ao cumprimento do programa de governação. Porque é importante que aspectos positivos sejam notados durante o mandato deste terceiro governo de legislatura, se bem que o segundo só durou 48 horas.

Mas, com Domingos Simões Pereira, todos os guineenses e estrangeiros que viviam no país e além-fronteiras notaram algo a mudar, dinâmica enorme na liderança e na condução dos destinos do país. Assim gostaríamos de ver acontecer contigo meu PM, Carlos Correia, embora saibamos todos que a sua idade já não permite muita dedicação e entrega, mas um esforcinho não vai te matar com certeza.

Mas uma vez, gostaria meus amigos do Progresso Nacional que, não entendessem este artigo de opinião como um contra a governação de Carlos Correia, mas pelo contrário, como olhar de um observador atento que quer o bem de todos. Publiquem, este artigo por favor!!!!


Klecth K.