terça-feira, 26 de abril de 2016

VALE O DITADO – “QUANTO MAIS CEDO SE PREPARAR PARA UMA BATALHA, MAIS É CERTO PODER VIR A VENCÊ-LA: BOUCUNDJI CÁ PEDE MOBILIZAÇÃO NACIONAL PARA JOGO CONTRA ZÂMBIA


Bissau,26 Abr 16(ANG) - O capitão da selecção nacional de futebol da Guiné-Bissau, Boucundji Cá, quer que o governo comece a preparar o mais rapidamente possível o próximo jogo da selecção nacional contra a ex-campeã africana, Zâmbia.

Em comunicado divulgado pela assessoria de imprensa do jogador, Cá chama a atenção para a importância do jogo e quer que sejam criadas as condições necessárias para que a equipa técnica, comandada pelos técnicos nacionais Baciro Candé e Romão dos Santos, possa reunir os seus convidados logo depois do término dos respectivos campeonatos na primeira quinzena de Maio.

"É altura de mobilizarmos todo o mundo, toda a Guiné-Bissau à volta do próximo jogo. É altura de disponibilizar meios financeiros para que a concentração para o estágio ocorra  logo depois de 15 de Maio", exortou o futebolista.

A Guiné-Bissau recebe a 3 Junho, a Selecção da Zâmbia, no jogo referente à quarta jornada do Grupo E de qualificação para CAN2017. Os Djurtus lideram o grupo com 7 pontos.

“Enquanto capitão, gostaria que fossem criadas todas as condições para a selecção nacional. Quanto mais cedo prepararmos o jogo, melhor seria para a nossa nação. Não vai ser um jogo fácil perante uma poderosa selecção africana. Estamos atrasados, mais ainda é possível organizar melhor", disse.

Segundo Boucundji Cá, a partida não deve ser encarada com ânimo leve ou como se tratasse de um simples jogo. Estamos a falar de um jogo que pode ser histórico para o país.

“O nosso objectivo não será cumprido se não atingirmos a fase final da competição. Seria um erro deixar jogadores seleccionados irem de férias quando terminarem os campeonatos. Aliás, todos os profissionais  já estão com enorme vontade e ansiedade de irem a selecção".

O capitão da equipa nacional de futebol elogiou a atitude de Sami, avançado da selecção, que pediu desculpas ao povo guineense, equipa técnica e colegas pelo seu comportamento durante o penúltimo jogo frente ao Quénia, em casa.

Na altura, o jogador, por sentir-se injustiçado, segundo disse, recusou-se a entrar na partida.