"Apesar do crescimento de 4,8% em 2015 e de 5,7% para este ano e 6,2% para 2017, as perspetivas continuam frágeis porque a economia é altamente dependente do clima político e social, do desempenho do setor do caju e da continuação de reformas", refere o relatório, divulgado hoje na capital da Zâmbia pelo Banco de Desenvolvimento Africano, Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico e pelas Nações Unidas,
As reformas, dizem estes analistas, registaram um "progresso significativo", mas a capacidade do Estado para manter o ritmo reformista e reforçar a gestão das finanças públicas vai ser fundamental para a recuperação a médio prazo.
Depois de quase três anos de estagnação no seguimento do golpe de Estado de 2012, a Guiné-Bissau conseguiu retomar os níveis de crescimento, mas o "caos político em 2015 pode pôr em causa as previsões de crescimento e a viabilidade das reformas", lê-se no documento.
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