Na verdade eu até acho que o Miguel Trovoad foi muto parco em palavras para com o José Mario Vaz. Sem dúvidas por razões diplomáticas, como bem sugeriste. Porque na verdade o que o Miguel Trovoada devia ter aconselhado ao JOMAV muito claramente é que um Presidente da República deve moralmente estar em cima de qualquer suspeita para continuar no cargo. E sobretudo para um Presidente como o JOMAV que tem um alto apreço da sua altíssima pessoa e digníssima função (foi o que ele disse no seu último discurso na ANP), para um Presidente como o JOMAV que foi até ao ponto de demitir un governo de que faziam parte todas as forças políticas com assento parlamentar, com base em acusações de corrupção que ele nunca chegou a provar, pondo assim o país de rastos até hoje, ele o JOMAV devia ser coerente consigo mesmo e, tendo um alto apreço da sua altíssima e digníssima pessoae função ele devia pôr o seu cargo de Presidente à disposição de maneira temporária e ir fazer face àjustica do seu país, no caso do desvio dos 12 milhões de dólares, pelo qual ele foi indiciado eencarrcerrrrado. E o JOMAV devia tambem comprometer-se junto do povo guinneense de que regressaria ao seu cargo só depois de ter sido ilibado de todas as acusações durante o seu julgamento.
Mas em prol da verdade, meu caro Didinho, se o JOMAV soubesse ler entre as linhas, ele devia saber que é exactamente este conselho que o Miguel Trovoada quis transmiti-lo através dessas curtas palavras. Só que, por razões diplomáticas como bem disseste, o Miguel Trovoada não podia ser tão direto.
Bem hajam
Murtaga Pires