ABUJA, Nigeria, June 6, 2014/ -- A tendência para a violência do grupo Boko Haram ser motivada por vingança, em conjunto com a provável capacidade de ataque latente em outras zonas da Nigéria e da região envolvente, pode significar que uma “guerra total” contra o grupo teria como resultado terrorismo e mais violência em estados da Nigéria anteriormente não afetados, bem como em outros países da sub-região. Tal poderia, eventualmente, destabilizar ainda mais os países vizinhos, cujo equilíbrio interno atual é precário e, consequentemente, reduzir a segurança na Nigéria.
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“O grupo Boko Haram não conseguiu apresentar uma alternativa viável ao sistema de governação atual. Para além do mais, demonstrou um profundo desprezo pelas vidas e propriedade das mesmas pessoas que afirmam pretender governar. Os grandes problemas são: (1) quanto tempo vai demorar a por fim à violência e (2) quantas vidas e países vai este grupo destruir antes de serem detidos. Por estas razões, a estratégia para os derrotar tem de ser escolhida com muito cuidado” afirma Adunola Abiola, fundador da Think Security Africa (http://www.
Os ataques do grupo Boko Haram continuam a desviar atenções e recursos dos problemas sociais e políticos da Nigéria, os quais permitiram o surgimento de grupos como o Boko Haram. Consequentemente, os esforços nigerianos e internacionais para por fim à insurreição do grupo devem dar prioridade à sua contenção e adotar conceitos de operações que protejam os civis, reforcem a proteção das forças de segurança locais e reduzam a capacidade de ação do grupo Boko Haram, tanto no âmbito regional como nacional. Adotar uma postura de força de retaliação provavelmente resultaria numa situação idêntica à do forte combate ao Boko Haram em 2009 no qual, apesar das muitas baixas sofridas, conseguiram reagrupar e desencadear uma campanha de violência sem precedentes e de grande amplitude contra o povo nigeriano.
O documento Think Security Africa relativo à Segurança Nacional na Nigéria, está disponível em: http://thinksecurityafrica.
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