Já lá vão
algumas décadas que a Guiné-Bissau se tece num emaranhado de acontecimentos
desastrosos, que em nada abonam o seu povo.
Facto que
fez a nação guineense mergulhar no mar negro de incertezas:
Os mais
“ricos” vivem de frustração e desânimo e os mais pobres, esses, tornam-se cada
vez mais miseráveis; Os velhos carregam o fardo do abandono, as mulheres
sentem-se descriminadas, as crianças e os jovens vêem os seus sonhos
comprometidos e as esperanças dilaceradas.
A reposição da legalidade constitucional no país é intensamente vivida pelo povo, como uma
nova independência: a independência que cumprirá todas as promessas; a
independência que investirá naquilo que temos de mais valioso - o povo; a
independência com que Amílcar Cabral sonhou um dia.
Estamos a
viver não só um momento excelente, como temos motivos, mais que suficientes,
para renovar a esperança e trilhar melhores caminhos, rumo à ordem e ao progresso.
Estão reunidos todos os requisitos para que os próximos anos sejam muito
melhores.
Em torno
da dupla, JMV e DSP gera uma grande expectativa. São duas personalidades que
inspiram confiança mas, no estado que o país se encontra, não podemos esperar
milagres destes cidadãos, até porque,
a reconstrução duma nação, não se faz com uma varinha mágica nem tão pouco a
cantar o Hino.
Podemos
esperar sim, do Dr. Domingos Simões Pereira e do seu executivo, liberdade,
justiça, segurança, menos corrupção, mais saúde, mais emprego, melhor educação
e o restabelecimento da nossa dignidade que são condições básicas que um país
soberano precisa.
Podemos
esperar sim, do chefe de estado, sua excelência, Dr. José Mário Vaz, o
cumprimento das suas promessas, a promoção da unidade nacional, da paz, da
estabilidade e (que busque) o equilíbrio que garanta o bem-estar do povo
guineense.
De
igual modo, podemos esperar que os nossos governantes, com o apoio da
comunidade internacional e a participação da sociedade em geral, tudo farão
para que: a máfia internacional não aproveite da nossa vulnerabilidade e
transforme o nosso paraíso em narcoestado; os interesses menores/obscuros não
atrasem ou desviem a nossa caminhada rumo ao desenvolvimento; a má vizinhança
não aproveite da nossa fragilidade e usurpe a nossa riqueza; a nossa riqueza seja
bem aproveitada e aplicada, no desenvolvimento humano (a história diz que a
riqueza bem aproveitada traz progresso caso contrário, provoca conflitos); a
nossa economia cresça forte e saudável com o trabalho e o talento do povo
guineense.
Só com
a união de esforços, como está estampado no brasão de armas do nosso país,
“UNIDADE, LUTA E PROGRESSO”, podemos mudar o estado das coisas e construir uma
nova Guiné-Bissau.
Parabéns,
Dr. José Mário Vaz!
Parabéns,
Eng. Cipriano Cassamá!
Parabéns,
Dr. Eng Domingos
Simões Pereira!
Parabéns,
Guiné-Bissau!
Mantenhas...
Londres,
25/06/14.
Vasco
de Barros.