Hoje em dia existem Guineenses por toda a parte do mundo. Isto é em países
que há dez ou quinze anos nunca pensaríamos ir porque nunca fomos um povo
de emigrantes como é o caso do povo português ou cabo verdiano. Imaginem
que há guineenses em Antannarivo, Nova York, Perth, Dubai, Hanoi, Shangai
e muitos outros cantos do mundo. Um dia todas estas pessoas vão regressar
a casa e vão trazer consigo o seu know how e as realidades absorvidas nos
países de acolhimento.
Nós devemos receber estas pessoas de braços abertos e integrá-los o mais
rapidamente na sociedade. São estas pessoas que vão trazer a technologia, o
saber e o pragmatismo necessário para nós evoluirmos. Neste sentido
convidamos o Governo a fazer uma nova abordagem em relação aos emigrantes.
Uma abordagem mais inclusiva e mais clara sobre o papel do emigrante guineense.
O primeiro passo a ser dado é nas alfandegas onde a politica deve ser de isenção
total das mobilias, e dos bens pertencentes ao  emigrante guineense que regresse
a casa. Por favor não olhemos como inimigo quem regressa a casa mas sim como
mais um contributo para a construção deste país.