Com humildade peço que publiquem este artigo. Muito obrigado.
As condições do regresso do malogrado Nino Vieira, prejudicou não só a vitima, mas também a Guiné de forma como foi o desfecho. O regresso do Nino Vieira acabou por ser um problema para as forças de defesa e de segurança, para os partidos políticos, para a sociedade civil e para o País no seu todo.
Da mesma maneira o regresso do Carlos Gomes, vai destabilizar a Guiné criando uma cintura politica de « tudo menos Cadogo », que criará crispação social e culminará com tensões politicas e desfecho violento.
O papel constitucional e politico do Presidente da República é criar consenso e unidade. Não se pode pretender a cargo do Presidente da República se o candidato for polemico.
Essa verdade explica uma das razões porque que o Kumba Yala, não voltara a ser eleito Presidente da República. Na configuração politica atual o Carlos Gomes, não esta em condições para criar consenso e unidade nacional.
O Presidente Bacai Sanha, teve êxitos na sua presidência porque a sua figura era consensual e aceitável pelos guineenses na sua diversidade. O que não é o caso de Carlos Gomes, que teve um magistério violentíssimo para um politico civil.
Assim sendo, precisamos para o cargo de Presidente da República duma pessoa mais neutra no jogo politico dos partidos políticos para estabilizar a Guiné e dar ao mundo uma imagem da Guiné como um País normal. Penso nas figuras de individualidades como Paulo Gomes, Tcherno Djalo, ou mesmo o Nelson Dias.
Peço desde já perdão as pessoas que a minha análise ofensa ou desagrada.
Pedro Marques Vieira
Email: pedromarquesvieira@yahoo.com
