sábado, 31 de maio de 2014
GUINÉ-BISSAU 3- REPÚBLICA CENTRO AFRICANA 0. AINDA SÓ ESTAMOS NA PRIMEIRA PARTE
Afinal Deus é guineeense. Um ambiente escaldante no Estádio 24 de Setembro.
sexta-feira, 30 de maio de 2014
quarta-feira, 28 de maio de 2014
GUINÉ-BISSAU GOURMAND
Viva “Guinea –Bissau da Terra à Mesa”
Ganador en Pekín en los premios Gourmand Awards. Encontrará su libro en www.cookbookfair.com, en las diapositivas slides del 21 de mayo de la ceremonia de los premios, categoría A12.
Los 3 ganadores de cada categoría tienen derecho a utilizar los stickers auto-adhesivos Best in the World. Los certificados y los stickers se pueden pedir con el formulario en el documento adjunto
Atentamente
Edouard Cointreau
terça-feira, 27 de maio de 2014
TOMADA DE POSSE DO NOVO PARLAMENTO VAI SER QUANDO???????
A viragem imediata que se quer para o país, em muito depende da tomada de posse dos novos Deputados da Nação eleitos no passado dia 13 de Abril, total de 102.
De recordar que o PAIGC, partido vencedor conseguiu 57 mandatos, contra os 41 do PRS, segunda maior força política do país. Os restantes 4 mandatos foram divididos pelo PCD-2, PND-1 e UM-1.
Muito se fala que a tomada de posse era para o dia 6 de Junho, vontade manifestada pelo Presidente da República de Transição, mas rejeitada pelo Primeiro Ministro de Transição porque a data vai coincidir com a visita do Premier timorense Xanana Gusmão ao país.
Então agora se fala de uma outra data - 13 de Junho, para a tomada de posse do parlamento, o que a ser verdade, levará com que a investidura do Presidente da República aconteça nos finais de Junho ou principio de Julho. E a tomada de posse do Primeiro-ministro e o seu elenco, poderá também ser em julho se houver vontade política para tal.
Pior disto tudo, é que o país precisa arrancar e esta demora anda contra a maré dos factos.
DEUS NOS ABENÇOE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
De recordar que o PAIGC, partido vencedor conseguiu 57 mandatos, contra os 41 do PRS, segunda maior força política do país. Os restantes 4 mandatos foram divididos pelo PCD-2, PND-1 e UM-1.
Muito se fala que a tomada de posse era para o dia 6 de Junho, vontade manifestada pelo Presidente da República de Transição, mas rejeitada pelo Primeiro Ministro de Transição porque a data vai coincidir com a visita do Premier timorense Xanana Gusmão ao país.
Então agora se fala de uma outra data - 13 de Junho, para a tomada de posse do parlamento, o que a ser verdade, levará com que a investidura do Presidente da República aconteça nos finais de Junho ou principio de Julho. E a tomada de posse do Primeiro-ministro e o seu elenco, poderá também ser em julho se houver vontade política para tal.
Pior disto tudo, é que o país precisa arrancar e esta demora anda contra a maré dos factos.
DEUS NOS ABENÇOE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
segunda-feira, 26 de maio de 2014
JOSÉ MARIA NEVES DEVE PEDIR DESCULPAS AO NOSSO PAÍS
Nunca pensámos que José Maria Neves, um politico internacionalmente bem reputado,
pudesse cometer um tamanho disparate. Afinal José Maria Neves é nosso irmão ou não ?
Afinal estamos num momento delicado ou não ? Afinal este tipo de discursos são incêndiarios
ou não ? Se Cabo Verde é um país irmão então porque será que o nosso suposto irmão
José Maria Neves fez essa declaração quando sabe que isso é bastante negativo? Acima
de tudo é uma mentira das grandes. Algo sem fundamento inconsequente e irresponsavél.
Sinceramente, José a única coisa que o Progresso Nacional te poderá dizer é para ires
para o Diabo que te carregue. Sabes porquê? Porque tens vários exemplos para dares
aos alunos do curso de jornalismo e não esta idiotice, feita de uma forma propositada.
Fica sabendo que a Guiné-Bissau vai sair deste lamaçal porque há uma nova esperança
no ar. Nós vamos vencer neste país com a ajuda dos nossos "irmãos" ou não.
pudesse cometer um tamanho disparate. Afinal José Maria Neves é nosso irmão ou não ?
Afinal estamos num momento delicado ou não ? Afinal este tipo de discursos são incêndiarios
ou não ? Se Cabo Verde é um país irmão então porque será que o nosso suposto irmão
José Maria Neves fez essa declaração quando sabe que isso é bastante negativo? Acima
de tudo é uma mentira das grandes. Algo sem fundamento inconsequente e irresponsavél.
Sinceramente, José a única coisa que o Progresso Nacional te poderá dizer é para ires
para o Diabo que te carregue. Sabes porquê? Porque tens vários exemplos para dares
aos alunos do curso de jornalismo e não esta idiotice, feita de uma forma propositada.
Fica sabendo que a Guiné-Bissau vai sair deste lamaçal porque há uma nova esperança
no ar. Nós vamos vencer neste país com a ajuda dos nossos "irmãos" ou não.
A LIGA GUINEENSE DOS DIREITOS HUMANOS JUNTAMENTE COM OUTRAS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL PROMOVEM AMANHÃ EM SOLIDARIEDADE COM AS RAPARIGAS RAPTADAS DESDE ABRIL ÚLTIMO NA NIG+ERIA PELA SEITA RADICAL ISLÂMICA BOKO HARAM, UMA VIGÍLIA NO JARDIM TITINA SILLA PELAS 09H00, SOB O LEMA, "DEFENDER OS DIREITOS HUMANOS DAS MULHERES NA NIGÉRIA E LUTAR CONTRA O OBSCURANTISMO DE BOKO HARAM"
REACÇÃO AO PEDIDO DE DESCULPAS
Em reacçao ao
pedido de desculpas do nosso irmao Duarte Insali, ao meu irmao Rui Landim,
considero esse acto de nobre. Nao ha seres perfeitos. Eu considero-me o mais
asneirente de todos, mas quando cometo uma besteira, suma cu pa nhu Brasileiros
ta fala, nao tenho problema nenhum em reconhecer o meu erro e pedir desculpas,
quer em publico quer em privado.
Quem dentre nós é
que nao cometeu besteiras alguma vez na sua vida? Por isso, nha iarmon Rui,
aceita este pedido de desculpa desse nosso irmao “pa no ndianta”, suma cu no
grande Comandante e único sobrevivente de Academia de Nankin, na China, e mano,
Camarada Manuel Saturnino Costa, si na nu.
Es ki matchundadi
di bardadi.
Parabéns nha
iarmoncinho, Duarte Insali.
Salla, di CantchungoNota: Consideramos que este assunto já está esgotado por isso não nos peçam
mais para publicar reações a isso.
domingo, 25 de maio de 2014
PEDIDO DE DESCULPAS DE DUARTE INSALI
O meu pedido de desculpa publicamente ao dr. Rui correia landim analista politico da
Guiné-Bissau. Esse pedido de desculpa ao dr.Rui landim, vem ao propósito do meu comentário
acerca de um artigo de autoria de dr. Rui, publicado no blog de progresso nacional sobre a
impugnação dos resultados das eleições da 2º volta das presidências da parte do candidato
Nuno Gomes Nabian.
Guiné-Bissau. Esse pedido de desculpa ao dr.Rui landim, vem ao propósito do meu comentário
acerca de um artigo de autoria de dr. Rui, publicado no blog de progresso nacional sobre a
impugnação dos resultados das eleições da 2º volta das presidências da parte do candidato
Nuno Gomes Nabian.
Caro ilustre dr. Rui, através do
blog de progresso nacional, venho por este meio pedir imensas
desculpas
no fundo do meu coração a ti, e os teus familiares, por ter ferido a
tua susceptibilidade,
e a tua honorabilidade.
Houve excesso na minha linguagem, e cometi certos equívocos de ter magoado.Também
digo não
sou nenhuma pessoa perfeito, tenho os meus defeitos e
virtudes. Dr. Rui é com os erros que eu
aprendo e depois tenho a
corrigir para poder tirar certas ilações para o futuro.
Dr.
Rui tens todas razão desse mundo de ficar irritado comigo por ter eu
cometido tal equivoco que
ferem a tua dignidade pessoal que poderão ou
não ser imputadas de intenção.Olhando para os meus
comentários pensei e reflecti, constatei que errei, utilizei adjectivos
inapropriados que não coaduna
com o meu principio ético.
Espero que aceite o meu pedido de desculpas.
Bissau, 25 maio 2014
Um grande abraço para todas as equipas que fazem parte da administração do
progresso nacional. Espero que administração publique ao meu email, como pedido
de desculpas ao Dr. Rui. Mais uma vez obrigado a todos.
Duarte Insali
OPINIÃO: O PODER LOCAL COMO FATOR DE ESTABILIZAÇÃO POLITICA E ALAVANCA DA NAÇÃO
A seguir à estabilização
política e social do País importa criar condições de modernização e capacitação
institucional do Estado por forma a garantir um desenvolvimento sustentável da
Nação.
Tal como a educação, saúde,
justiça, segurança, defesa, etc., também a descentralização e o poder local são
pilares da consolidação do projeto Nação, daí ser essencial avaliar o processo
de criação das autarquias locais no sentido de definir, com coerência e
responsabilidade, os centros de decisão e de poder público, conferindo dessa
forma maior integridade as políticas públicas desenvolvidas num espaço
territorial.
Como expoente máximo de
poder público de proximidade, a autarquia local é uma das formas mais nobres de
fazer política, ou seja, só com a consolidação das autarquias se atinge o
verdadeiro sentimento de pertença a um espaço e a uma comunidade – “sense Of
place and sense Of Community". Aliás, creio que com a descentralização de
poder e institucionalização das autarquias locais o Estado estará mais próximo
do cidadão e garantirá maior oferta de bens públicos.
Entendo que é importante
olhar para as autarquias locais como elementos estruturantes da organização
democrática do Estado, pessoas de direito público de base territorial, dotadas
de órgãos próprios, baseados no princípio da representatividade democrática,
tendo por objetivo a prossecução dos interesses próprios das populações. Em bom
rigor, falar do poder local e da municipalidade é falar da importância que o
mesmo reveste na articulação de um poder intermédio que tem por função criar
condições e respetivas competências nas áreas de provisão de bens públicos, nomeadamente,
a rede de saneamento básico e de abastecimento de águas, requalificação urbana,
planeamento e ordenamento do território, acessibilidades, mobilidade territorial,
educação, ensino básico, creche, jardim-de-infância, centros de saúde, equipamentos
culturais, ambiente, desporto, sendo que estas funções podem e devem ser desenvolvidas
por municípios e suas associações (juntas de freguesias e associações
municipais).
A existência de autarquias
locais, sendo estas pessoas coletivas de população e território dotadas de
órgãos representativos que visam a prossecução dos interesses próprios, comuns
e específicos das respetivas populações, pode em parte resolver alguns
conflitos de poder entre as componentes Estado, administração pública, governo
e outros órgãos de soberania.
Certamente existe uma
responsabilidade direta dos autarcas eleitos pelos seus concidadãos no espaço
territorial que gerem e em que todos vivem e trabalham, daí que o mesmo deve
ser observado tendo em conta duas dimensões inquestionáveis de exercício do
poder: 1) Dimensão política: território, gentes e dinâmicas económicas e
sociais; 2) Dimensão de gestão: instituições, administração e sustentabilidade.
A conjugação destas duas
dimensões visam atingir os seguintes objetivos estratégicos: a) fortalecer o
Estado de direito e as suas instituições representativas; b) assegurar um
ambiente político e macroeconómico estável; c) promover o desenvolvimento
económico e social durável; d) aumentar o nível de desenvolvimento do capital humano
do País.
A propósito, talvez falar
diretamente da minha experiência como dirigente autárquico, gestor e responsável
pela área estratégica, projetos de desenvolvimento e financiamentos de uma autarquia
local, torna mais fácil situar a importância da minha tese e defesa na
implementação do poder local na Guiné-Bissau, sem querer com isso fazer
comparações, tomar partido ou influenciar seja o que for, mas, somente, partilhar
a experiência marcante sobre o que é poder local e como o mesmo influencia as
nossas vidas.
Recuo até ao ano de 1998
altura em que fui convidado pelo então presidente do meu município para chefiar
o gabinete de projetos especiais do mesmo, desenvolver o plano estratégico do
concelho e acompanhar a execução do Quadro Comunitário de Apoio da União
Europeia, instrumento financeiro de apoio aos planos de desenvolvimento regional
dos Estado-membros.
Elaborou-se um diagnóstico
prospetivo e um quadro conceptual e metodológico, bem como a definição de uma Visão
Estratégica para o Município para os próximos 15 anos (documento neste momento
encontra-se de novo em atualização face aos objetivos que já foram atingidos
nestes últimos anos) que explanava claramente a posição do município e do
concelho naquela altura e onde pretendia estar no futuro.
Nessa altura as prioridades
definidas pelo município passavam essencialmente pelo investimento em
infraestruturas básicas de saneamento e reforço de abastecimento da água, redes
viárias e equipamentos sociais. Os índices eram muito baixos, tanto em termos
da taxa de cobertura de saneamento básico como também de abastecimento de
águas, concretamente 50% e 42% respetivamente, uma vez que só o centro da
cidade é que ainda estava servido e era necessário aumentar a taxa de cobertura
no meio rural.
Decorridos 15 anos, com
grande investimento em termos de capital financeiro e humano, infraestruturas
básicas e científicas, o município de Rio Maior tornou-se numa cidade moderna
com referência mundial nas áreas da Educação, Ensino, Investigação, Desporto,
empreendedorismo e centro empresarial de negócios de excelência.
Na verdade, infraestruturou-se
o concelho com a rede de saneamento básico e de abastecimento de águas, cujas
taxa de cobertura hoje correspondem cerca de 98% e 100% respetivamente; procedeu-se
à revisão do plano diretor municipal; defendeu-se um programa estratégico;
equipou-se o concelho com centros escolares de topo; revitalizou-se o espaço
industrial e criou-se uma área de localização empresarial; negociou-se o parque
eólico e rede de energia elétrica; investiu-se em acessibilidades e redes viárias;
dotou-se a cidade com bibliotecas, equipamentos sociais e desportivos, creches,
jardim-de-infância, centros de dia e lares de idosos, espaços públicos com
acessos à internet, escolas apetrechadas com rede informática e tecnológica, etc.
Tudo foi feito de acordo com
a legislação em vigor, com recursos financeiros do orçamento municipal, através
de arrecadação / cobrança de receitas, conforme a Lei das Finanças Locais, Fundos
Europeus, Fundos de Coesão e Contratos-Programa celebrados com a administração
central, transversal a todos os partidos do arco da governação. A foto a
seguinte evidencia apenas alguns equipamentos construídos ao longo dos últimos
15 anos.
Foto: Município de Rio Maior / Montagem: Luís
Vicente
O índice de cobertura dos
equipamentos sociais públicos, nomeadamente escolas básicas integradas,
bibliotecas, lares de idosos, centros de saúde, escola profissional, escola superior,
instalações desportivas, etc., eram reduzidos nessa altura, mas hoje o concelho
está totalmente dotado de tais equipamentos e com condições acima da média
nacional e europeia.
Por conseguinte, quinze anos
depois, uma criança que nasce a certeza de uma creche, jardim-de-infância,
ciclo preparatório, ensino básico, secundário, escola profissional e ensino
superior. Hoje, um idoso pode optar, caso pretender estar na companhia dos
demais da sua idade, por um lar e um centro de dia, se precisar de um médico e
de um centro de saúde ou de um hospital tem à sua disposição equipa médica,
material e medicamentosa. Já não existem poços ou “fontes”, nem filas enormes
para captação da água nas zonais rurais, e o acesso ao centro da cidade tornou-se
mais rápido e confortável, tanto para quem desloca em negócios como para colocação
dos seus produtos, mercadorias, serviços, etc., atendendo ao grande
investimento feito na rede viária concelhia e supraconcelhia.
Tudo isso acontece num
concelho com pouco mais de 272 km2 e com cerca de 21 mil habitantes, onde o
maior recurso são as pessoas, o povo, os homens e mulheres que acreditaram numa
causa e procuraram cumpri-la com paixão, dedicação e trabalho.
Na verdade, a falta de visão
estratégica e o conceito espacial de alguns decisores públicos, políticos em
particular, tendo sobretudo uma identificação pouco precisa dos objetivos
claros e coerentes, não conseguem lidar com os processos nem com os fatores
críticos de sucesso. Precisam, sobretudo, de encontrar um caminho para se
manterem no quadro da competitividade, salvaguardando o bem-estar dos seus
povos. Este é o espírito de missão que carateriza um político visionário com
capacidade de decisão e determinação, capaz de combinar recursos técnicos,
humanos, financeiros, materiais e gestão da informação, colocados à sua
disposição e projetar uma visão clara sobre a dinâmica da construção de uma
cidade e/ou de um País.
Mas, voltando à questão da
Guiné-Bissau e a necessidade de implementação dos municípios e suas
associações, gostaria de reforçar a importância que deverá ser dada a este assunto
tendo em conta o mecanismo de ajustamento de poderes, atribuição de
competências e responsabilidade no quadro de um normativo específico.
Assim, talvez reportando
alguns cenários de enquadramento, poderia avançar que, invariavelmente, para se
pensar numa possibilidade destas seria bastante importante aflorar alguns
pontos que devem ser observados na implementação das autarquias locais,
nomeadamente, o Enquadramento Constitucional das Autarquias Locais, a Lei do Financiamento
Local e o Quadro de Competências e Regime Jurídico de Funcionamento dos órgãos
dos municípios.
No que concerne à Lei do
Financiamento Local, por exemplo, a organização político-administrativa do
Estado segundo diferentes níveis de administração poderia prever, em primeiro
lugar, uma tão clara quanto possível identificação das competências de cada um
deles. A definição dessas funções servirá, posteriormente, para estimar os
encargos decorrentes do seu desempenho e decidir quanto às modalidades do seu
financiamento. A viabilização, de facto, de qualquer processo de distribuição
de competências pelas autarquias locais exige que se lhes atribuam as fontes de
financiamento que, de modo estável e previsível, lhes permitam executar as
funções que lhes forem cometidas, impliquem elas despesas correntes ou de
investimento (também designado por despesas de capital).
Em boa verdade, as
autarquias locais têm como principais fontes de receita a participação nos
impostos, as taxas sobre bens e serviços e as subvenções/subsídios/comparticipações.
Por exemplo, a matéria relativa aos impostos abrange, em abstrato, o direito a
legislar sobre eles, o direito a receber as correspondentes receitas e, por
fim, o direito a administrar o processo fiscal, incluindo o domínio da
fiscalização. As soluções a adotar poderiam distribuir estas competências por
diferentes níveis de administração, concentrá-las num só, ou promover a
cooperação e a coordenação entre eles, pelo menos nalguns aspetos.
Segundo esta ordem de
ideias, os impostos geradores de receitas para as autarquias locais podem-se
sistematizar em diversos tipos: taxas, impostos próprios, derramas,
participações nas receitas fiscais do Estado, subvenções, venda de bens
correntes e de investimentos. Todavia, a unidade do sistema fiscal justifica
com frequência que a capacidade originária para legislar nesta matéria resida
no Estado, o qual, por essa via, fixará os limites dentro dos quais se pode
desenvolver a autonomia local.
No entanto, para além da
abordagem destes dois campos de atuação como sendo um processo de integração
local, é importante também observar os domínios de atuação das autarquias
locais tendo em conta a sua proximidade ao cidadão. Assim, é de referir que a
Constituição da República Guineense carateriza as autarquias locais como
pessoas coletivas territoriais, de órgãos representativos, que visam a
prossecução de interesses próprios das comunidades locais, não se subtraindo à
estrutura unitária do Estado (n.º 2 do art.º 105º CR).
Entendo, salvo melhor
opinião, que é importante considerar, durante esta legislatura que se inicia, a
discussão em torno da criação da Lei-quadro das autarquias locais que tenha em conta
os poderes e a composição, a competência e o funcionamento dos seus órgãos,
prevendo o exercício de atribuições nos seguintes domínios:
a)
Cultura e património histórico;
b)
Apoios às atividades produtivas;
c)
Educação e formação profissional;
d)
Juventude, desporto e tempos livres;
e)
Desenvolvimento económico e social;
f)
Turismo e desenvolvimento sustentável;
g)
Planeamento e ordenamento do território;
h)
Equipamento social, redes e vias de
comunicação;
i)
Rede de abastecimento de água e saneamento
básico;
j)
Ambiente, conservação da natureza e recursos
hídricos.
Dessa forma, o poder local possibilitaria
a milhares de guineenses a participação na vida cívica pelo facto de ser um
poder de proximidade e não permitir que a democracia seja um privilégio de uma
minoria e/ou de uma classe sedeada em Bissau. Assim é que, em parceria, os três agentes pilares
fundamentais do desenvolvimento sustentável de uma região (universidades,
empresas e sector público e Institucional) ganham a eficácia necessária com a imprescindível
criação das autarquias locais.
Por último, recomendo que se
criem condições para uma revisão constitucional que consubstancia a criação: 1)
Lei-quadro das Autarquias Locais; 2) Lei Eleitoral das Autarquias Locais; 3) Lei
das Finanças Locais; 4) Quadro de Competências e Regime Jurídico de Funcionamento
dos órgãos dos Municípios;
Ainda, sugiro que se avance com
o projeto-piloto de implementação faseada das autarquias locais em grandes
regiões e a sua consolidação em duas legislaturas; Estabelecer o quadro de
transferência de atribuições e competências para as autarquias locais; Proceder
a elaboração dos estatutos das entidades intermunicipais e o regime jurídico do
associativismo autárquico; Estabelecer o quadro de competências, assim como o
regime jurídico de funcionamento dos órgãos dos municípios e das freguesias.
Chamo atenção para o facto
de este pequeno ensaio poder ser materializado com mais contributos, tais como a
proposta de implementação de um senado ou mini camara de representantes constituído
por “Sobas, Régulos, Anciões ou Sábios” de todas as etnias, para discussões de
grandes temas que têm a ver com as componentes “tradição, usos e costumes” do País,
como condição “sine qua non” deste projeto estruturante. Seria muito importante
ter isso em conta quando da discussão do processo de criação e implementação do poder local no País e, julgo até, que este é momento
oportuno, no quadro da parceria de incidência parlamentar que presentemente
está a ser discutida entre os dois grandes partidos.
Lisboa, 22-05-2014.
Luís Vicente
sábado, 24 de maio de 2014
DEPARTAMENTO DE ESTADO NORTE-AMERICANO
Carissimos jornalistas,
Por favor, sigam em baixo a declaracao dos Estados Unidos sobre as eleicoes presidenciais na Guine-Bissau.
#71
23 Maio 2014
DEPARTAMENTO DE ESTADO DOS EUA
Gabinete do Porta-Voz
DECLARAÇÃO POR JEN PSAKI, PORTA-VOZ
Eleições Presidenciais na Guiné-Bissau
Os Estados Unidos congratulam com o povo da Guiné-Bissau pelo
êxito nas eleições presidenciais pacíficas e ordeiras de 18 de maio, e felicitam
o Presidente eleito, S.Exa. José Mário Vaz pela sua vitória.
A Administração Americana aguarda com expectativa trabalhar
com S.Exa. Presidente Mário Vaz e o Governo da Guiné-Bissau nos seus esforços para
retornar ao regime democrático e alcançar uma paz duradoura na região.
Os Estados Unidos instam as forças vivas do país, tanto
civis como militares, para ouvirem a voz do povo e concluírem o período de
transição política com êxito.
Estas eleições oferecem a oportunidade para reformas
abrangentes para quebrar com o ciclo da corrupção na Guiné-Bissau, e avançar com o fornecimento de serviços públicos e o
desenvolvimento do país.
# # #
56 ANOS DE DIA DE LIBERTAÇÃO AFRICANA
No quadro de cumprimento cabal do nosso programa traçado em Comemoração
a 56 anos de “Dia de Libertação
Africana” (DLA), pretendemos realizar uma Marcha Silenciosa
alusiva à data de Tchapa de Bissau á
Praça de Che Guevara, (ao lado de Baiana), no dia 26/05/14
(2ª feira).
A Concentração no Tchapa de Bissau pelos 16H00 min,
com inicio de 17H00 min. A marcha terminara com um Comício na Praça de Che Guevara, (ao lado de Baiana), pelos 18h00
min.
Pelo
que convidamos todos Africanos na Guine-Bissau e amigos da Africa, independente
de idade, religião, cor partidário ou origem com a mais elevada estima e honra
à tomar parte neste acto que revela o espírito e a determinação dos Africanos
na luta coordenada pela Unificação, Libertação e o Progresso do continente. O
Comício vai ter representantes de Governo Eleito de Guine-Bissau, Corpo
Diplomático residente, Associações Juvenis / Mulheres, estudantes e os cidadãos
sob o lema:
«O
Pan-Africanismo; Nô Dibidi Ósa e Nô Faci Nô Futuro!»
Queremos todos vestir roupas
brancas e trazer uma garrafa de água de beber. Vamos todos para Tchapa de Bissau pelos 16H00
min no dia 26 de Maio (segunda-feira) de ano em curso.
Imani Na Umoja
sexta-feira, 23 de maio de 2014
UM PAÍS INTEIRO A ESPERA DA TOMADA DE POSSE
- Assembleia Nacional Popular
- Presidente da República
- Primeiro-Ministro
- Presidente da República
- Primeiro-Ministro
BANCO MUNDIAL AJUDA A GUINÉ-BISSAU A DESENVOLVER O SECTOR AGRÍCOLA
http://www.worldbank.org/en/news/press-release/2014/05/22/world-bank-helps-guinea-bissau-expand-agriculture-sector-create-job-opportunities-for-youth
quinta-feira, 22 de maio de 2014
NUNO NABIAM AO ACEITAR OS RESULTADOS CONTRIBUI POSITIVAMENTE PARA A EVOLUÇÃO DA DEMOCRACIA GUINEENSE
PARABÉNS NUNO NABIAM POR TERES COLOCADO A GUINÉ-BISSAU
EM CIMA DE TODO OS INTERESSES PESSOAIS !!!
VIVA NUNO NABIAM!!!
EM CIMA DE TODO OS INTERESSES PESSOAIS !!!
VIVA NUNO NABIAM!!!
quarta-feira, 21 de maio de 2014
ACERTAR O PASSO COM O TEMPO:EXERCICIO DEMOCRATICO vs AGITAÇAO / PERTURBAÇAO
A situação da crónica instabilidade e desconstrução acelerada das instituições de Estado
que caracteriza o nosso país nesta quase duas décadas, pode ter introduzido no nosso meio
posturas e quadros mentais anti -sociais e deveras nocivos, aos preceitos morais e cívicos
elementares, designadamente o de saber estar, conviver em paz e em solidariedade, mas
não deve ser usada como pretexto para facilmente pôr em causa as regras que estamos com
muitos esforços ,construindo para o aprofundamento e consolidação da democracia.
Vem isto a propósito de uma pretensa ʺimpugnaçãoʺ
pela Candidatura de NGN, dos
resultados eleitorais da 2a volta das Presidenciais, que se trama por ai (tao somente,
porque os desejos que se confundiu com a realidade, numa profunda quimera, não se
realizaram.) sem qualquer fundamento sério e credível ,pelo menos por enquanto ,não
se apresentou nada , nadinha….
resultados eleitorais da 2a volta das Presidenciais, que se trama por ai (tao somente,
porque os desejos que se confundiu com a realidade, numa profunda quimera, não se
realizaram.) sem qualquer fundamento sério e credível ,pelo menos por enquanto ,não
se apresentou nada , nadinha….
Professo uma devoção sacramental pelas eleições livres, justas
e transparentes,
e não menos importante e que sejam pacíficas. Conseguimos isso ….e de que maneira!...
e não menos importante e que sejam pacíficas. Conseguimos isso ….e de que maneira!...
Infelizmente , apòs rasgados elogios a que fomos alvos ,
vindos de todos os quadrantes
e com grande orgulho de todos nós guineenses e nossos amigos, não é que subitamente
ressuscita, o velho demónio que teima em perseguir –nos, o que em bom francês se chama
ʺfauteur de troublesʺ, isto é a perturbação gratuita, apesar dos compromissos
expressos, de respeito do veredito popular, selados por todos os candidatos
e formações politicas concorrentes ao pleito eleitoral de 2014
e com grande orgulho de todos nós guineenses e nossos amigos, não é que subitamente
ressuscita, o velho demónio que teima em perseguir –nos, o que em bom francês se chama
ʺfauteur de troublesʺ, isto é a perturbação gratuita, apesar dos compromissos
expressos, de respeito do veredito popular, selados por todos os candidatos
e formações politicas concorrentes ao pleito eleitoral de 2014
Considero ,face
a esta situação, que um dos mais
graves erros que se pode
cometer no exercicio da vida publica e neste caso na politica, é o faltar a palavra.
Não me refiro ao direito de reclamações por vias legais e democráticas, que assiste
a todos. Refiro –me, apenas e só, a mentira deliberada ,chantagens, intrigas(trica-trica) encobertas de retoricas que afrontam a inteligência dos guineenses e visam transforma-los
em meros instrumentos acéfalos, de interesses incofessos. Isso é verdadeiramente revoltante, senão insultante!
cometer no exercicio da vida publica e neste caso na politica, é o faltar a palavra.
Não me refiro ao direito de reclamações por vias legais e democráticas, que assiste
a todos. Refiro –me, apenas e só, a mentira deliberada ,chantagens, intrigas(trica-trica) encobertas de retoricas que afrontam a inteligência dos guineenses e visam transforma-los
em meros instrumentos acéfalos, de interesses incofessos. Isso é verdadeiramente revoltante, senão insultante!
Felizmente hoje, todos os guineenses ,sobretudo os nossos
irmãos em Armas,(que hoje
mais de que nunca, tudo farão para imortalizar, a historia e os atos que fizeram deles, uma
grande instituição,as gloriosas Forcas Armadas Revolucionarias do Povo, ver Comunicado
do Gabinete do CEMGFA,20/05/2014 ) estão mais avisados e em condições de compreender
estes comportamentos e a minha grande satisfação, é que isso ficou claramente traduzido nos
recentes resultados eleitorais, tanto nas legislativas como nas presidências. Fica aqui uma
mensagem explicita: le temp des coups tordus est révolu ! Exerçamos todos o direito
de discordar e de recurso para as instancias competentes, nos termos das leis da Republica. Repudiemos todos a conspiração e entorses aos valores republicanos.
mais de que nunca, tudo farão para imortalizar, a historia e os atos que fizeram deles, uma
grande instituição,as gloriosas Forcas Armadas Revolucionarias do Povo, ver Comunicado
do Gabinete do CEMGFA,20/05/2014 ) estão mais avisados e em condições de compreender
estes comportamentos e a minha grande satisfação, é que isso ficou claramente traduzido nos
recentes resultados eleitorais, tanto nas legislativas como nas presidências. Fica aqui uma
mensagem explicita: le temp des coups tordus est révolu ! Exerçamos todos o direito
de discordar e de recurso para as instancias competentes, nos termos das leis da Republica. Repudiemos todos a conspiração e entorses aos valores republicanos.
Viva a Unidade Nacional
Por uma Guine-Bissau para Todos
Rui LANDIM
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