domingo, 21 de abril de 2013

O ENSINO UNIVERSITÁRIO NA GUINÉ BISSAU

Desde 2003 o país tem presenciado a abertura de novas universidades e novas
capacidades no mercado de trabalho. Já faz 10 anos da abertura da Universidade
Colinas Boé e até parece que foi ontem que se fez o lançamento. Neste momento
fora a Universidade Colinas de Boé temos a Universidade Amilcar Cabral,
Universidade Jean Piaget, a de Enfermagem e outros institutos que oferecem
ensino profissional.

As pessoas neste país estão com fome de apreender e de melhorar o seu nivel.
Sabia que segundo as estatisticas da região somos o povo com um nivel de formação
mais baixo. È verdade mas não adianta estar chateado nem dizer que é mentira. A
única coisa que temos que fazer é investir na formação em massa mas de qualidade.
É triste quando alguém que estuda até ao 7º ano em português e essa língua parece um
bicho de sete cabeças para a falar. O engraçado disto tudo é que agora estes alunos que
acabam o liceu aqui, saiem sem falar o português bem, quando vão para o Brasil e voltam
já são profissionais a falar o português: " E aí cara, tudo bem?" Temos que continuar
a investir na educação das nossas populações porque todos os povos desenvolveram-se
com recursos humanos capazes.

E por isso admira-nos quando alguém que conhece a realidade da Guiné-Bissau diz
que os politicos ou as pessoas que tem responsabilidade acrescida neste país não
precisam de ser formados bastando para isso ter o staff. Infelizmente, dão o exemplo
de Lula e muitos outros, mas esquecem-se que são realidades diferentes. A nossa
resposta é de que essa ideia é sempre defendida por aquele que também não tem
formação.Porque nenhum formado, e bem formado pode aceitar a incompetência
a governar-lhe.Mas enfim, isto são outras canções... de outros filmes. O importante
é que se abram mais universidades não só na capital mas tambem nas regiões.