quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

PARTIDO DEMOCRÁTICO PARA O DESENVOLVIMENTO – PDD



“Unir o Povo Guineense: Se o presente é de luta, o futuro nos pertence”

Inconformado com os já longos 38 anos de uma governação com frouxos resultados, de empobrecimento, de assassinatos bárbaros, torturas, instauração de um clima de opressão, medo, ódio, vingança e um retrocesso na concretização dos sonhos do nosso líder imortal Amílcar Lopes Cabral, um grupo de jovens decide, perante a actual situação política, económica e social cada vez mais degradante, abrir uma nova página na História da Guiné-Bissau.
O grupo, pretende assim, dispôr de um espaço próprio para reclamar a insatisfação da camada juvenil guineense quanto as más condições em que se encontram os serviços essenciais da nossa comunidade, como a saúde, a educação e as infraestruturas.     
Assistimos durante anos, uma farsa de governação, uma corrida desenfreada ao poder, cujos eixos se assentam num egoísmo exacerbado.
Viu-se e vê-se à olho nu, a implementação de um sistema de governação virado para a salvaguarda de interesses individuais e elitistas, uma delapidação total da economia e dos bens públicos.
Por estas e outras várias razões que aqui não podemos citar, assumimos desde já esta luta em prol do povo sofredor e mártir, em prol do nosso futuro e dos nossos filhos e daqueles que não tiveram a oportunidade de ir a escola, dos jovens, das mulheres, de todos os injustiçados, enfim, de todos os cidadãos guineenses residentes no País ou na diáspora, sem distinção da cor, raça, grupo étnico ou religião, e de todos os interessados no desenvolvimento deste belo e amável País.
A  gloriosa História Contemporânea do nosso País ensina-nos que, em meados da década 60, o nosso líder imortal, Amílcar Lopes Cabral, com um grupo de colegas da geração ( com idades entre 15 a 32 anos) , deram a sua vida por uma causa justa e nobre, através de uma revolução que deu azo a este solo pátrio  e a esta cidadania, a esta guineendade conquistada com suor e sangue de patriotas que souberam viver o seu tempo com muita dignidade, tudo por amor à este povo. 
Também hoje, chegou a nossa vez, a vez da juventude guineense de dizer basta à contemplação e, consequentemente, lançar e abraçar este desafio de comprometimento com aquilo que é nosso, e em relação ao qual temos o dever de assumir, desenvolver e disponibilizar para o bem-estar das nossas populações, por amor à este povo e à esta pátria.
Nós jóvens, somos a maioria, somos a força, somos a vitalidade da Pátria, somos a Democracia. Porque é assim mesmo, então digamos: basta à passividade, à inércia, à retirada (nha boca ca stala) e vamos em frente, mudemos o sistema, ganhemos a democracia, ganhemos o desenvolvimento e o bem-estar do nosso povo.
A  vitória está do nosso lado, porque a razão é nossa.

ÊS I DI NOS!