terça-feira, 3 de dezembro de 2013

PROGRESSO NACIONAL COMEÇA A TER DÚVIDAS QUANTO A REALIZAÇÃO DAS ELEIÇÕES NO DIA 16 DE MARÇO DE 2014. É MAIS CERTO QUE O RECENSEAMENTO NÃO DURE UM MÊS MAIS SIM DOIS MESES

Como nós não gostamos de fazer comentários sem apresentar os factos vamos fazer
um exercicio para compreender o que se passa com este processo de recenseamento
e as implicações que terá na data das eleições.

VAMOS PARA OS FACTOS REAIS:

a)  O Ministro da Administração Territorial veio a público dizer ontem que o recenseamento
eleitoral que inicialmente tinha sido marcado entre os dias 1 a 21 do corrente mês passa para
1 a 31 do corrente.

b) Estamos no 3º dia do recenseamento eleitoral e até hoje existem 18 brigadas e apartir da
amanhã haverão mais 50 brigadas num total de 2809 brigadas precisas para se recensear
800 mil eleitores.

c) Fizemos uma experiência e vimos que para um individuo se recensear leva aproximadamente
10 minutos. Isto é o preenchimento dos formulários, assinatura, fotografia e impressão.

d) Cada brigada trabalha entre 8 a 10 horas diárias.

e) Nestas brigadas ainda estão a trabalhar individuos com um nivel de formação superior. Mas
imaginem quando forem nas tabancas individuos que não são lestos no computador e não tem
a mesma rapidez no trabalho. Isto poderá ser um caos.

f) Para se programar estes computadores pode se levar duas horas de tempo. Precisamos mais
de 2809 computadores. Imaginem agora se esses computadores se estragarem numa tabanka
e não ha meios para os supervisores se deslocarem de um lado para o outro.

g) Os fiscais não tem nenhuma motivação para fazer o trabalho com rapidez. Ou seja ganham
a mesma coisa se recensearem 100 pessoas ou 10 pessoas num dia.

CONCLUSÃO:

O Progresso Nacional pede aos seus leitores para fazerem a sua própria análise. Não se sintam
influenciados por aquilo que escrevemos. Analisem, façam as contas e vejam se isto tudo não
bate certo. Se tudo bater certo, por mais que queiramos acreditar torna-se dificil fazer as eleições
na data prevista. Oxalá que estejemos errados mas nós somos como o Cavaco Silva "nunca nos
enganamos e raramente temos dúvidas".