COMUNICADO DE IMPRENSA
O Standard Bank identifica a África francófona como a próxima fronteira para o "boom" de investimento do continente
O Standard Bank planeia utilizar a sua presença na Costa do Marfim para aumentar a sua oferta de serviços à restante África francófona
ABIDJAN, Côte d’Ivoire, May 9, 2014/ -- O Standard Bank (http://www.standardbank.com)
planeia utilizar a sua presença na Costa do Marfim (Côte d’Ivoire) para
aumentar a sua oferta de serviços à restante África francófona, que a
instituição bancária acredita estar na melhor posição para desfrutar de
um "boom" de investimento à medida que as empresas estrangeiras são
atraídas pela riqueza mineral e pelo crescimento económico da região.
Vidéo "Stanbic IBTC’s part in the West African Growth story" : http://youtu.be/DYL_zKEUbjc
Logo: http://www.photos.apo-opa.com/
Fazer o download do Infographic "Gateways to West Africa": http://www.photos.apo-opa.com/
A maior instituição de crédito de África inaugurou uma sucursal na Costa do Marfim, na capital Abidjan, no passado mês de novembro, para servir os seus 145 clientes com operações na África francófona em setores tão variados como a indústria mineira, gás e petróleo, infraestruturas, energia e estruturas para os bens de consumo de movimento rápido. À data da inauguração, o Standard Bank afirmou que o investimento significou um impulso deliberado para permitir a entrada na África francófona Ocidental devido à adesão da Costa do Marfim à União Económica e Monetária da África Ocidental (UEMOA), que inclui o Benim, o Burkina Faso, Guiné-Bissau, Mali, Mauritânia, Níger, Senegal e Togo.
“É justo dizer que iremos utilizar a sucursal da Costa do Marfim como plataforma de lançamento para o resto da região. A África Ocidental francófona é menos conhecida dos sul-africanos, mas não pode ser ignorada devido ao potencial económico”, afirmou o Sr. Greg Goeller, Executivo de Clientes em África na unidade do Banco de Empresas e de Investimento do Standard Bank. “A região tem todos os componentes para beneficiar do próximo "boom" global da indústria mineira e de infraestruturas, o que, por seu turno, conduzirá ao crescimento económico noutros setores. Os nossos clientes estão a aumentar a presença e exposição à África Ocidental Francófona e nós planeamos segui-los.”
A Costa do Marfim emergiu de duas décadas de guerra civil como uma das economias de mais rápido crescimento em África graças ao investimento público em infraestruturas, recursos naturais, a comercialização do seu setor agrícola e o seu mercado de consumo de rápido crescimento. O país continua a ter a maior e mais diversificada economia da África francófona e é também a nona maior na África subsariana.
“A história da África francófona é, na verdade, uma história de redescoberta da riqueza mineral da região depois de anos de instabilidade política e conflito”, afirmou o Sr. Goeller. “A Costa do Marfim é o exemplo perfeito de como o potencial de crescimento económico dos países da África francófona ultrapassou os seus desafios políticos internos.”
Para além dos países que compõem a UEMOA, o Standard Bank também tem planos para expandir o seu foco e incluir as seis nações que fazem parte da Comunidade Económica e Monetária da África Central (CEMAC), que inclui os Camarões, a República Centro Africana, o Chade, República do Congo, Guiné Equatorial e Gabão. Estas duas uniões monetárias (CEMAC e UEMOA) têm populações combinadas de 148 milhões de pessoas e um produto interno bruto cumulativo de 167 mil milhões de dólares.
Segundo o Sr. Goeller, estas nações têm a vantagem de que a sua moeda (franco CFA) é garantida pelo Tesouro francês enquanto as duas moedas utilizadas nas duas uniões monetárias, os francos da África Ocidental e Central, estão indexadas ao euro.
“Isto dá muito mais estabilidade aos investidores do ponto de vista do risco cambial”, afirmou o Sr. Goeller. “Embora a barreira linguística possa ser um obstáculo, quase não existem situações em que pelo menos uma pessoa na sala não seja totalmente bilingue. Fazer negócios nestes países é muito mais fácil do que muitas pessoas pensam, mas está a ficar ainda mais fácil a cada dia que passa.”
O Sr. Goeller afirma que, embora o investimento direto externo (FDI) na África francófona esteja intimamente ligado à exploração mineira e aos recursos naturais, com o setor a contabilizar 83,9% do valor total de negócios realizados na Gabão, Costa do Marfim, Camarões, Guiné, Senegal, Serra Leoa e República do Congo entre 2008 e 2012, esta situação tem potencial para mudar ao longo do tempo. O Standard Bank acredita que outros setores, tais como gás e petróleo, infraestruturas, telecomunicações, bens de consumo de movimento rápido e agricultura, atraiam cada vez mais investimento externo direto à medida que as economias da África francófona se desenvolvem.
Por exemplo, grande parte da África francófona goza de uma posição ideal para investimentos em geração de energia hidroelétrica graças à topografia da região e à abundância de rios com correntes rápidas. A Guiné iniciou as negociações com a China International Water and Electric Corporation em agosto de 2011 para a construção de uma estação hidroelétrica de 240 Megawatts (MW) em Kaleta, situada a cerca de 150 km a nordeste de Conacri. O custo do projeto está estimado em 526 milhões de dólares.
A Costa do Marfim concluiu recentemente um empréstimo de 500 milhões de dólares a 20 anos junto do China’s Export-Import Bank (Exim) para financiar a construção da Estação de Energia Hidráulica do Soubre de 275 MW, enquanto que a Joule Investments, uma firma norte-americana de participações privadas, concordou em iniciar o desenvolvimento da segunda fase da Central Hidroelétrica de Bumbuna (BHP) existente com o governo da Serra Leoa.
“As empresas da África do Sul e de grande parte do mundo ocidental, com a exceção óbvia da França, não têm tradicionalmente desempenhado um grande papel na África francófona”, afirmou o Sr. Goeller. “No entanto, o mundo simplesmente não pode ignorar o potencial de crescimento económico destes países por muito mais tempo.”