O período de transição para a adoção do novo
Acordo Ortográfico (AO) da Língua Portuguesa chega hoje ao fim, passados seis
anos sobre o depósito do instrumento de ratificação por Portugal.
A adoção do acordo continua a não ser pacífica,
com associações de professores a defenderem pelo menos mais um ano de
tolerância nos exames do 12.º ano, cruciais para a entrada dos alunos no Ensino
Superior.
As novas regras da ortografia portuguesa foram
introduzidas nas escolas nacionais desde o ano letivo 2011-12, de forma
faseada, e este ano, tornam-se obrigatórias em todas as provas e exames do
ensino básico e secundário.
A Universidade do Porto adotou o Acordo
Ortográfico (AO) em 01 de Setembro de 2009 em todos os documentos oficiais, nos
exames e nas aulas, mas na Universidade de Lisboa alunos e professores ainda
usam as duas grafias.
Nem o Conselho de Reitores das Universidades
Portuguesas (CRUP), nem o Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos
(CISP) têm qualquer orientação sobre a matéria para as instituições.
O AO é uma convenção internacional, que em
Portugal foi aprovada por resolução da Assembleia da República em 2008.
Começou a vigorar em 2009, sendo permitidas as
duas grafias até 2015, ao abrigo do período de transição que agora termina.
Assinado em Lisboa em 1990, passou a ser aplicado
a 01 de Janeiro de 2012 nos documentos do Estado, vigorando desde então em
todos os serviços, organismos e entidades na tutela do governo, bem como no
Diário da República.
Fonte: LUSA