OPINIÃO: O DESNECESSARIO

Numa altura em que o País precisa de união e empurão para concretizar desafios nacionais, temos responsaveis politicos que adoptam postura contrario aos interesses da Guiné-Bissau.

O Presidente da Repùblica José Mario Vaz continua a criticar duma forma irracional e desnecessaria as ações do Governo, sabendo que quer os Guineenses, quer a os Parceiros Internacionais elogiam o trabalho do Elenco Governemental. Foi assim da Mesa Redonda em que tudo o Jomav fez para que fosse um fracasso, mas infelizmente para o Jomav a Mesa Redonda foi um sucesso, embora temos ainda que trabalhar para operacionalizar projetos.

A segunda derrota diplomatica do Jomav foi o adiamento da visita do Rei do Maroco, sabedo que Serviços Secretos Maroquinos jà estavam em Bissau para preparar a vinda do Rei que devia culminar com abertura dum novo banco maroquino em Bissau.

A terceira derrota é o anuncio do Jomav ir pedir ao Papa para que nomeia um Cardeal. A diplomacia do Vaticano, não funciona assim. Antes de ter Cardeao existe prerequisitos entre os quais o que conta é numero de feis. E a abertura duma « Nonciatura Apostolica » ou seja uma representação diplomatica do Vaticano. Mais o mais grave nesta brincadeira é o facto de que a Guiné é um País laïco e não compete a Presidente da Repùblica, tomar posições religiosas. Neste caso que va pedir ao « akhbar Mufti » da Mesquita Al Qods, que abre mesquitas em Bissau, ou ao Dalaï Lama que constroi templos de Buda ou ao Rabin da Cinagoga de Jerusalem para que Israël abre uma Embaixada na Guiné.

E bom recordar ao Jomav, que chegou à Presidência da Repùblica de « boleia » do PAIGC. Na verdade só o facto do Jomav ser eleito Presidente da Repùblica jà é um handicap para a credibilidade das nossas institutuições, por causa do pendente no Tribunal relativo ao desvio de errario pùblico, mesmo se não for condenado ainda, jà existe uma perceção negativa.

Na verdade é que o cargo de Presidente da Republica é demasiado grande para o Jomav. O Senhor é desnecessario a desafios atuais da Guiné. O Senhor não tem envergadura bastante para liderar a Guiné no contexto atual. Precisamos dum Presidente da Repùblica que possa ajudar o Governo a planear, trazer investidores e servir de garantia para estabilidade. Um Presidente da Repùblica que ajuda a orientar com conhecimento real nas areas de planificação e desenvolvimento, não um Presidente da Repùblica que repete perante investidores aquilo que qualquer pessoa pode dizer « venham investir na Guiné ».

O Senhor Jomav pode ficar descansado porque em 2020 o Povo que mais ordena vai lhe aliviar do peso do cargo de Presidente da Repùblica e evitar que o Senhor ponha a mal os interesses dos Guineenses.


PEDRO TÉ