Eu,
por natureza, sou um ciumento e, sobretudo, quando penso impotentemente no estado em que se encontra a minha cidade
natal, Canchungo. Segui a visita do Primeiro-ministro, Domingos Simoes Pereira,
a cidade de Gabu, atraves da nossa tv, no seu telejornal das 21 horas de ontem,
dia 7 de Marco de 2015, e fiquei com ciumes, pela positiva, por uma razao muito
simples. A diferenca entre os habitantes daquela cidade que, ate a
independencia, era Nova Lamego, e que nos anos 60 e principios de 70 do sec.
passado, nao se comparava com a cidade de Canchungo, na altura Teixeira Pinto, em
termos de dinamica, reside na atitude das suas populacoes.
Enquanto
os homens e as mulheres de Gabu sao mais “open minded”, isto e, mais abertos a
tudo quanto e moderno e desenvolvido, apesar do alto indice de literacia dos
Babokenses, quando comparado com a cidade de Sintcha Hoccu, uma parte
substancial de homens e mulheres da minha terra natal ainda resiste a mudanca,
e parece ate nao estar preparada para abracar e apropriar-se de ideias que contribuam
para a modernizacao da cidade de “Tris Luz”.
Nos,
de Canchungo, temos que mudar a nossa atitude, aceitando que Babok seja
urbanizada, a semelhanca da cidade de Gabu, atraves da urbanizacao e criacao de
mais infrastruturas. Ha que procurar meios para se poder urbanizar Canchungo,
indemnizando aqueles proprietarios cujas casas ou outros bens serao afectados
pelo plano urbanistico da cidade, refeito e adaptado as exigencias de uma
cidade moderna.
Para
a realizacao desse objectivo, a
transferencia do quartel de Canchungo, cuja existencia tira toda a estetica a
cidade, devera ser a primeira medida a adoptar e ja. Somos pacifistas e ja vivemos
uma amarga experiencia com as armas, em 1976. As forcas policiais para garantir
a ordem publica, e a unica forca de que precisamos, como povo civilizado e
respeitador das regras da urbanidade, porque temos a mais elevada taxa de
emigracao e, por conseguinte, habituados a viver em meios bastante
desenvolvidos. No ca precisa de tropas na Babok, apesar de no ta defende umas Forcas
Armadas bem capacitadas tecnica e materialmente, pa impoe rispito.
Estas
sao as premissas para tormar a cidade de BABOK, a mais moderna do pais, fazendo
dela um PETIT PARIS:
1. As novas autoridades devem, de imediato, pensar na
criacao de uma Comissao Instaladora de Camara Municipal (CICM), momeando para a sua gestao, uma equipa de
quadros de reconhecida competencia tecnica, com provas ja dadas, economistas,
urbanistas, paisagistas, planificadores, juristas, ambientalistas, etc, deixandio
de lado criterios de ordem politico-partidaria;
2. Sensibilizar as populacoes, com o apoio das autoridades
tradicionais, sobre as vantagens desse, que sera considerado um periodo
experimental, antes das eleicoes autarquicas ou municipais;
3. Instalar a CICM na Sede da Aministracao do Sector local e
transferir todo o pessoal existente para o novo quadro do pessoal, passando essa
estrutrura a ser a unica entidade com competencias politico-adminstrativas de
gerir a cidade;
4. Vedar o dirigente maximo CICM a candidatar-se as proximas
eleicoes autarquicas, para assim garantir um maior equidistanciamento em
relacao as estrategias meramente politico-partidas ,e transmitir maior transparencia
na gestao da cidade;
5. Criar um gabinete composto por tecnicos de varios ramos
de saber, para apoiarem tecnicamente a CICM, na prossecucao dos seus objectivos
de mudar radicalmente a cidade.;
6. Os Babokenses estarao dispotos a abracar qualquer mudanca
que traga vantagens e susceptivel de recolocar a cidade naquilo que quase ja
era, nos principios dos anos 70, a segunda cidade do pais, se se tomar em conta
os seus indicadores desesnvolvimento, apesar de tudo aquilo constituir
propaganda colonial, dividindo para melhor reinar. Mas mesmo assim, os
progressos eram visivieis;
7. Canchungo tem a sorte de ter como filhos, grandes quadros:
medicos, economistas, gestores, arquitectos, juristas, agronomos, politologos,
sociolologos, linguistas, etc. Canchungo produziu quadros em varios dominios,
destacando-se o desportivo: Jose Quarta (Lela), Carlos Queba Ture (Cun Djara), o
meu colega Lela (Panan), Bobo Djalo, Armando Lato, Ussumane Salla (Sall),
Mamadjan Balde, Tantan, Kennedy (Queta Seidi), Mandundo, Carfa, etc, uma
estatistica invejavel que faz de Babok um viveiro para tudo.
Mas,
para que haja desenvolvimento, e necessario que os poderes politicos passem a
pensar seriamente naquela cidade, nomeando bons quadros, com solida formacao academica
e comprovada experiencia tecnico-profissional, a semelhanca do que fez em
relacao ao actual jovem governador da Regiao, Rui Goncalves, nomeacao aplaudida
por todos.
Ma
por favor, bo cudji jovens, anos garandis nota bata considja elis, si
necessario.
Aguardamos
pelas surpresas, porque Canchungo deve arrancar e tem condicoes objectivas para
isso. Recursos, en pagaille, tanto no interior como na diaspora. Transfiram as
competencias e os meios para a CICM a instalar, o resto vamos tratar, quanto a
mobilizacao de recursos, estejam onde estiverem, a comecar pela CEA, onde o
filho de Canchungo, Carlos Lope,s e o BOSS.
Nten
certeza di cuma nha iarmoncinhos cu sta na leme, especialmente Matchu, na obi
es nha mensagem.
No
djunta mon no kumpu BABOK!