domingo, 8 de março de 2015

OPINIÃO: KUMBOSADIA IKA INVEJA



Eu, por natureza, sou um ciumento e, sobretudo, quando penso impotentemente  no estado em que se encontra a minha cidade natal, Canchungo. Segui a visita do Primeiro-ministro, Domingos Simoes Pereira, a cidade de Gabu, atraves da nossa tv, no seu telejornal das 21 horas de ontem, dia 7 de Marco de 2015, e fiquei com ciumes, pela positiva, por uma razao muito simples. A diferenca entre os habitantes daquela cidade que, ate a independencia, era Nova Lamego, e que nos anos 60 e principios de 70 do sec. passado, nao se comparava com a cidade de Canchungo, na altura Teixeira Pinto, em termos de dinamica, reside na atitude das suas populacoes.  

Enquanto os homens e as mulheres de Gabu sao mais “open minded”, isto e, mais abertos a tudo quanto e moderno e desenvolvido, apesar do alto indice de literacia dos Babokenses, quando comparado com a cidade de Sintcha Hoccu, uma parte substancial de homens e mulheres da minha terra natal ainda resiste a mudanca, e parece ate nao estar preparada para abracar e apropriar-se de ideias que contribuam para a modernizacao da cidade de “Tris Luz”.

Nos, de Canchungo, temos que mudar a nossa atitude, aceitando que Babok seja urbanizada, a semelhanca da cidade de Gabu, atraves da urbanizacao e criacao de mais infrastruturas. Ha que procurar meios para se poder urbanizar Canchungo, indemnizando aqueles proprietarios cujas casas ou outros bens serao afectados pelo plano urbanistico da cidade, refeito e adaptado as exigencias de uma cidade moderna.
Para a realizacao desse  objectivo, a transferencia do quartel de Canchungo, cuja existencia tira toda a estetica a cidade, devera ser a primeira medida a adoptar e ja. Somos pacifistas e ja vivemos uma amarga experiencia com as armas, em 1976. As forcas policiais para garantir a ordem publica, e a unica forca de que precisamos, como povo civilizado e respeitador das regras da urbanidade, porque temos a mais elevada taxa de emigracao e, por conseguinte, habituados a viver em meios bastante desenvolvidos. No ca precisa de tropas na Babok, apesar de no ta defende umas Forcas Armadas bem capacitadas tecnica e materialmente, pa impoe rispito.

Estas sao as premissas para tormar a cidade de BABOK, a mais moderna do pais, fazendo dela um PETIT PARIS:

1.     As novas autoridades devem, de imediato, pensar na criacao de uma Comissao Instaladora de Camara Municipal (CICM),  momeando para a sua gestao, uma equipa de quadros de reconhecida competencia tecnica, com provas ja dadas, economistas, urbanistas, paisagistas, planificadores, juristas, ambientalistas, etc, deixandio de lado criterios de ordem politico-partidaria;

2.     Sensibilizar as populacoes, com o apoio das autoridades tradicionais, sobre as vantagens desse, que sera considerado um periodo experimental, antes das eleicoes autarquicas ou municipais;

3.     Instalar a CICM na Sede da Aministracao do Sector local e transferir todo o pessoal existente para o novo quadro do pessoal, passando essa estrutrura a ser a unica entidade com competencias politico-adminstrativas de gerir a cidade;

4.     Vedar o dirigente maximo CICM a candidatar-se as proximas eleicoes autarquicas, para assim garantir um maior equidistanciamento em relacao as estrategias meramente politico-partidas ,e transmitir maior transparencia na gestao da cidade;

5.     Criar um gabinete composto por tecnicos de varios ramos de saber, para apoiarem tecnicamente a CICM, na prossecucao dos seus objectivos de mudar radicalmente a cidade.;

6.     Os Babokenses estarao dispotos a abracar qualquer mudanca que traga vantagens e susceptivel de recolocar a cidade naquilo que quase ja era, nos principios dos anos 70, a segunda cidade do pais, se se tomar em conta os seus indicadores desesnvolvimento, apesar de tudo aquilo constituir propaganda colonial, dividindo para melhor reinar. Mas mesmo assim, os progressos eram visivieis;

7.     Canchungo tem a sorte de ter como filhos, grandes quadros: medicos, economistas, gestores, arquitectos, juristas, agronomos, politologos, sociolologos, linguistas, etc. Canchungo produziu quadros em varios dominios, destacando-se o desportivo: Jose Quarta (Lela), Carlos Queba Ture (Cun Djara), o meu colega Lela (Panan), Bobo Djalo, Armando Lato, Ussumane Salla (Sall), Mamadjan Balde, Tantan, Kennedy (Queta Seidi), Mandundo, Carfa, etc, uma estatistica invejavel que faz de Babok um viveiro para tudo.

Mas, para que haja desenvolvimento, e necessario que os poderes politicos passem a pensar seriamente naquela cidade, nomeando bons quadros, com solida formacao academica e comprovada experiencia tecnico-profissional, a semelhanca do que fez em relacao ao actual jovem governador da Regiao, Rui Goncalves, nomeacao aplaudida por todos.

Ma por favor, bo cudji jovens, anos garandis nota bata considja elis, si necessario.
Aguardamos pelas surpresas, porque Canchungo deve arrancar e tem condicoes objectivas para isso. Recursos, en pagaille, tanto no interior como na diaspora. Transfiram as competencias e os meios para a CICM a instalar, o resto vamos tratar, quanto a mobilizacao de recursos, estejam onde estiverem, a comecar pela CEA, onde o filho de Canchungo, Carlos Lope,s e o BOSS.

Nten certeza di cuma nha iarmoncinhos cu sta na leme, especialmente Matchu, na obi es nha mensagem.

No djunta mon no kumpu BABOK!