A União
Europeia comprometeu-se esta quarta-feira, em Bruxelas, a conceder 160 milhões
de euros à Guiné-Bissau, para consolidar a democracia, reforçar o Estado de
direito, acelerar a retoma económica e melhorar as condições de vida dos
cidadãos.
O anúncio
foi feito no decorrer da conferência internacional que decorre em Bruxelas,
organizada em conjunto pelo Governo da Guiné-Bissau, pela UE e pelo Programa
das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), no dia seguinte à suspensão
das restrições à cooperação aplicadas pela UE em 2011, na sequência do golpe
militar de 2010.
"A
Guiné-Bissau registou progressos importantes ao longo do último ano, a começar
pela realização de eleições legislativas pacíficas e credíveis. Pretendemos
encorajar a evolução positiva observada e iremos apoiar o novo governo na
reconstrução do país, no reforço das suas instituições democráticas e no avanço
em direcção à estabilidade, à reconciliação e ao desenvolvimento
económico", comentou hoje a Alta Representante da UE para os Negócios
Estrangeiros, Federica Mogherini.