A Guine- Bissau através do seu Governo, sob liderança do seu
Primeiro-ministro Eng.º Domingos Simões Pereira, com apoio e solidariedade de
toda a nação guineense, em especial, os órgãos da soberania do Estado, ao seu
mais alto nível, a saber, Suas
Excelências Presidente da Republica, Drº José Mário Vaz, e Presidente da
Assembleia Nacional Popular, Eng. Cipriano Cassama, organizou e teve lugar
com sucesso a mesa redonda de Bruxelas no dia 25 de Março de corrente ano.
A Conferência teve lugar num momento importante e decisivo, em
que a Guiné-Bissau se dirige para um novo caminho de paz, reconciliação e
desenvolvimento, após anos de fragilidade e instabilidade política.
A acão que antecedeu a realização da conferência foi bem
preparada pelo Governo, envolvendo todas as forças vivas da nação, partidos
políticos, sociedade civil em geral (Sindicatos, ONGs, Confeções Religiosas,
etc.), os principais parceiros bi e multilaterais de cooperação. Igualmente as
organizações da sociedade civil foram convidadas pelo governo a participar na
reunião da mesa redonda de Bruxelas.
A visão de desenvolvimento político e económico da
Guiné-Bissau que o Governo apresentou aos parceiros na conferência
internacional sobre a Guiné-Bissau, foram claramente articulados tanto a
aspiração como os planos específicos necessários para a Guiné-Bissau retomar a
senda do desenvolvimento económico, social, político e criação de bem-estar das
populações.
Os guineenses de toda a franja, tanto os que estão no país, bem
como os que se encontram na diáspora em geral sentiram orgulhosos e regozijaram
com grande sucesso dos resultados obtidos na mesa redonda de Bruxelas
tendo obtidos mais de mil milhões de
euros de apoios prometidos pela comunidade internacional.
Assim, tendo em conta ao exposto e, o grande significado que os
resultados desta mesa redonda vai ter para o país, a direção do Movimento da
Sociedade Civil para a Paz, Democracia e Desenvolvimento, delibera o seguinte:
1. Exortar
os titulares dos órgãos da soberania, maior cooperação, colaboração
institucional e diálogo, por forma, a garantirem a estabilidade político-constitucional,
porque só assim é que podemos assegurar a confiança da comunidade internacional
a poderem desbloquear os fundos prometidos;
2.
Felicitar o Governo através do seu Primeiro-ministro pelo
excelente resultado obtidos na mesa redonda de Bruxelas;
3. Exortar
ao governo no sentido continuar o seu esforço em
trabalhar para os alicerces de uma estabilidade e reconciliação duráveis, na
consolidação da democracia, do estado de direito, da retoma económica e da
redução da pobreza.
4.
Apelar
o estabelecimento de um programa operacional adicional ao Plano estratégico e
Operacional com fundo especifico as missões eventuais de seguimento, monitoria
e avaliação dos projectos e programas de implementação dos resultados da mesa
redonda de Bruxelas; e
5.
O Movimento da Sociedade Civil espera que
desta vez haja um andamento mais rápido possível concretização das promessas
assumidos por parte da comunidade
internacional na conferência de doadores de financiamento dos projetos, num
total de 1,8 mil milhões de dólares, entre 2015 e 2025.
Bissau, 30 de Março de 2015.
A
Direção do Movimento,
Jorge Gomes
Presidente