Para esta data – 10 de Março,
tinha agendado publicar a segunda parte do artigo de opinião que fiz sair
ontem, com breves considerações sobre uma das razões justificativas do bloqueio
em forja, relativamente às mudanças de paradigma governativa que se está
implementando na Guiné Positiva, em construção. Falamos ontem de Corrupção e
hoje deveríamos falar da Ajuda que todos deveremos dar ao nosso irmão, editor
do Doka Internacional- Ajuda psicológica,
de que todos nós podemos necessitar em certos momentos de nossas vidas.
Não sabíamos que hoje se estaria
a celebrar mais um aniversário da barbaridade cometida em Cantchungo e que
tirou vida a muitos dos nossos conterrâneos e familiares, entre os quais o pai
do editor de Doka Internacional. Aceite, por isso, nossos pêsames, extensivos à
sua família.
Em razão dessa atrocidade
cometida em 1976, juntamo-nos a todos quantos viram desaparecer seus familiares
e entes queridos, de forma desumana e injusta. Aos desaparecidos rendemos
homenagem e para os seus familiares e amigos, pedimos a Deus que os ajude a
encontrar forças para perdoarem a fim de, com suas mágoas convertidas em amor,
ajudarem a construir na nova Guiné Positiva, uma cultura de justiça, de
tolerância, de aceitação da diferença, de amor ao próximo, da verdade e de
respeito pela vida e sentimento dos outros.
10 de Março deveria ser uma data
de romaria a Cantchungo, para cerimónias de rendição de homenagens a todos
quantos foram dizimados ao longo das
quatro décadas da nossa (in)dependência, como forma de chamar atenção para o
respeito de vidas humanas e de apelar à justiça, independentemente dos culpados
poderem vir a ser absolvidos ou não. A romaria, de per si, serviria para chamar
à razão, a consciência de todos quantos, um dia, se serviram das forças que
possuíam para maltratar seu próximo.
Caro Doka, caros irmãos
guineenses. Estamos no virar da esquina e de uma longa e negra página da nossa
história, para uma nova Guiné, uma Guiné Positiva. Oremos juntos para que
nossas almas e nossos corações sejam lavados e purificados, o que nos tornará
mais fortes, mais humanos e mais felizes.
Me sirvo desta oportunidade para
dizer ao irmão Doka que, para os esclarecimentos de que necessita e me pediu a
mim DP (não ao Primeiro-ministro), não precisa ir à Guiné-Bissau a meu
encontro, pois ambos vivemos fora da Guiné-Bissau. Bastará para o efeito que
acordemos encontro pacífico num dos países que nos facilite rápida deslocação
(o que para mim é desnecessário). Encontro pacífico porque, com toda a
humildade, sou pessoa de bem e “cobarde”,
que não é apologista de violência, apesar da minha estatura física, do meu peso
e das minhas habilidades, que acredito superarem os do homem médio guineense.
Deixa o Primeiro-ministro
trabalhar tranquilamente, pois por mais que o pressiones, ele não está
interessado em te responder nem em te pagar nada, nem a ti nem a ninguém que
faz trabalhos sujos em proveito de sua imagem. Ele já fez sua imagem e deu
provas em tudo quanto teve responsabilidades. Nos próximos tempos, os
resultados de sua liderança governativa, com a colaboração de nós todos,
falarão por si, e seguramente nós todos nos sentiremos orgulhosos de termos
podido dar nosso contributo.
Como por vezes nos esquecemos das
lições que a vida nos dá, termino esta nota com a transcrição de um artigo que
o Sr. Doka publicou em 12 de Julho de 2014, a respeito do que teria aprendido
da humildade do DSP.
Segue pois o seu artigo, que
desejo seja capaz de aceitar que foi escrito por si, sem ter sido subornado.
Faça boa leitura e conte com a minha solidariedade na reivindicação de justiça,
mais e melhor justiça na nossa terra, sem ódio, mas com amor, até pelos que
injustamente maltrataram e tiraram vida a seus semelhantes.
Aceite que, na irmandade, te dê
um abraço.
SÁBADO, 12 DE JULHO DE 2014
Numa visita em que o Primeiro Ministro
Domingos S. Pereira fez as instalações da Federação de Futebol da Guiné
Bissau, nomeadamente ontem 11 de Julho 2014 por volta das duas da tarde...., eu
DOKA fui surpreendido com uma actitude a que não estou muito habituado.
Este Homem que eu Doka tanto critiquei, e que tanto mal lhe proferi em diversos artigos meus...., deu- me uma gigantesca bofetada sem mãos e de uma forma civilizada.
Domingos S. Pereira, chegou desceu da sua viatura, saúdou, cumprimentou a tudo e a todos....., mas no momento em que me viu, dirigiu- se em minha direcção, olhou- me dentro dos meus olhos e me cumprimentou apertando as mãos sorrindo.
Caramba, naquele momento, foi um balde de água fria, Domingos S. Pereira, mostrou a diferença e algo importante.
Deu- me a entender que tudo é possivél. Mesmo sabendo que eu sou um critico seu, e que muitas vezes lhe ofendi..., este homem se dirigiu para mim e me apertou as mãos como se eu nunca lhe tivesse feito nada.
Logo depois subimos para uma sala em que ele e o presidente da federação discursavam.
Na vêz do Domingos, houve algumas mensagens que eu recebi e percebia a direcção em que ia.
Pois bem, eu com meu feitio de frontalidade, quando terminou toda a actividade..., no momento de saída, fiz- lhe um sinal em que queria lhe dizer algo.
De novo se dirigiu a mim, agarrando- me nas mãos e eu lhe disse a frente de todos:
AS MINHAS SINCERAS DESCULPAS PELAS MINHAS CRITICAS.
Ele me respondeu, mas aquilo a que eu me referia, não era para ti.
E eu lhe disse, qualquer das formas as minhas sinceras desculpas.
Eu Doka, realmente, aprendi algo com Domingos S. Pereira:
HUMILDADE.
Apartir de hoje, declaro ser um apoiante seu, devido a muitas coisas que ele ali falou e que eu concordava e lhe dava toda a razão.
Mostrou- me o seu lado humano.
Este Homem que eu Doka tanto critiquei, e que tanto mal lhe proferi em diversos artigos meus...., deu- me uma gigantesca bofetada sem mãos e de uma forma civilizada.
Domingos S. Pereira, chegou desceu da sua viatura, saúdou, cumprimentou a tudo e a todos....., mas no momento em que me viu, dirigiu- se em minha direcção, olhou- me dentro dos meus olhos e me cumprimentou apertando as mãos sorrindo.
Caramba, naquele momento, foi um balde de água fria, Domingos S. Pereira, mostrou a diferença e algo importante.
Deu- me a entender que tudo é possivél. Mesmo sabendo que eu sou um critico seu, e que muitas vezes lhe ofendi..., este homem se dirigiu para mim e me apertou as mãos como se eu nunca lhe tivesse feito nada.
Logo depois subimos para uma sala em que ele e o presidente da federação discursavam.
Na vêz do Domingos, houve algumas mensagens que eu recebi e percebia a direcção em que ia.
Pois bem, eu com meu feitio de frontalidade, quando terminou toda a actividade..., no momento de saída, fiz- lhe um sinal em que queria lhe dizer algo.
De novo se dirigiu a mim, agarrando- me nas mãos e eu lhe disse a frente de todos:
AS MINHAS SINCERAS DESCULPAS PELAS MINHAS CRITICAS.
Ele me respondeu, mas aquilo a que eu me referia, não era para ti.
E eu lhe disse, qualquer das formas as minhas sinceras desculpas.
Eu Doka, realmente, aprendi algo com Domingos S. Pereira:
HUMILDADE.
Apartir de hoje, declaro ser um apoiante seu, devido a muitas coisas que ele ali falou e que eu concordava e lhe dava toda a razão.
Mostrou- me o seu lado humano.