Falamos no passado do que cada um representa. Hoje, temos de acrescentar mais um elemento que os separa, na escolha dos processos do partido: DSP prefere as urnas e mantem-se neutral aguardando o pronunciamento livre dos Delegados; BC exige votação pública e percorre as Regiões fazendo sentir a sua presença.
Isto parece-nos mais importante que a simples diferença de estilos... e terá a ver com a crescente clareza na escolha dos militantes do partido e dos delegados ás Conferências Regionais:
DSP já venceu Cacheu, Oio e Bolama (todos os locais em que a urna funcionou de forma transparente).
BC venceu em Tombali (também se utilizou a urna mas com dois boletins de voto distintos, o que permitiu identificar o voto do delegado e assim recompensar a sua escolha).
Bissau e Quinara não trarão novidades, porquanto os dois candidatos a Presidente da Comissão Política (dois dinossauros do partido) têm o apoio, tanto de DSP como de BC.
DSP deverá, pela lógica, ganhar Biombo(venceu as Conferências de Sector).
Então a grande disputa é Bafatá e Gabú para os quais se espera que a Direção Superior do Partido e a Comissão Nacional Preparatória do Congresso assumam o esclarecimento dos procedimentos a respeitar. Caso confirmem a necessidade de utilização de urnas (conforme diretiva já produzida e em conformidade com os Estatutos) ficará decidida desde já a óbvia preferência dos Delegados ao Congresso. Passariam a ser necessários muitíssimos milhões para negar aos militantes e aos guineenses em geral uma preferência tão claramente afirmada: DSP!