quarta-feira, 13 de novembro de 2013

PAIGC: SÓ FALTA BAFATÁ E GABÚ

Temos vindo a reportar o desenrolar das Conferências Regionais e os nossos leitores conhecem a nossa isenção e o esforço de informar com transparência e lisura. Já falamos da dimensão do desafio que o PAIGC enfrenta. Já referimos que a questão essencial é saber se o PAIGC irá corresponder à expectativa, anseios e preferências dos guineenses. Hoje parece no entanto que tudo já está a ficar mais claro: os dois concorrentes à liderança do PAIGC são, o Eng. Domingos Simões Pereira e o Empresário Braima Camara.


Falamos no passado do que cada um representa. Hoje, temos de acrescentar mais um elemento que os separa, na escolha dos processos do partido: DSP prefere as urnas e mantem-se neutral aguardando o pronunciamento livre dos Delegados; BC exige votação pública e percorre as Regiões fazendo sentir a sua presença.

Isto parece-nos mais importante que a simples diferença de estilos... e terá a ver com a crescente clareza na escolha dos militantes do partido e dos delegados ás Conferências Regionais:

DSP já venceu Cacheu, Oio e Bolama  (todos os locais em que a urna funcionou de forma transparente).

BC venceu em Tombali (também se utilizou a urna mas com dois boletins de voto distintos, o que permitiu identificar o voto do delegado e assim recompensar a sua escolha).

Bissau e Quinara não trarão novidades, porquanto os dois candidatos a Presidente da Comissão Política (dois dinossauros do partido) têm o apoio, tanto de DSP como de BC.

DSP deverá, pela lógica, ganhar Biombo(venceu as Conferências de Sector).

Então a grande disputa é Bafatá e Gabú para os quais se espera que a Direção Superior do Partido e a Comissão Nacional Preparatória do Congresso assumam o esclarecimento dos procedimentos a respeitar. Caso confirmem a necessidade de utilização de urnas (conforme diretiva já produzida e em conformidade com os Estatutos) ficará decidida desde já a óbvia preferência dos Delegados ao Congresso. Passariam a ser necessários muitíssimos milhões para negar aos militantes e aos guineenses em geral uma preferência tão claramente afirmada: DSP!