quinta-feira, 21 de novembro de 2013

PAULO GOMES QUER UMA REFORMA INTELIGENTE NAS FORÇAS ARMADAS

O candidato à Presidência da Repùblica da Guiné-Bissau, Paulo Gomes, defendeu terça-feira 19 de novembro 2013, que a reforma das Forças de Defesa e Segurança requer uma mudança do poder civil porque a “relação incestuosa entre políticos e militares foi criada por políticos”.


Em entrevista à Agência Lusa, em Lisboa, Paulo Gomes disse que as missões das Forças de Defesas e Segurança em tempo de paz devem ser alem das suas funções de proteção do Territorio Nacional, protegir o ambiente, os recursos naturais e apoiar nas tarefas de saneamento de bairros, das aldeias assim como a construção de pontes e estradas para um melhor ordenamento do territorio.


No entanto, sublinhou que esse processo de reforma passa também por uma reforma do poder civil, porque cabe ao poder civil definir as grandes orientações da Politica de Defesa e Segurança.


Paulo Gomes insistiu que : “É muito fácil apontar o dedo à esfera militar. Houve uma prática longa e antiga de os políticos jogarem pingue-pongue com os militares. Nessa reforma há o papel dos civis é preponderante”.