O
candidato à Presidência da Repùblica da Guiné-Bissau, Paulo
Gomes, defendeu terça-feira 19 de novembro 2013, que a reforma das
Forças de Defesa e Segurança requer uma mudança do poder civil
porque a “relação incestuosa entre políticos e militares foi
criada por políticos”.
Em
entrevista à Agência Lusa, em Lisboa, Paulo Gomes disse que as
missões das Forças de Defesas
e Segurança em tempo de paz devem ser alem das suas funções
de proteção do Territorio
Nacional, protegir o ambiente, os recursos naturais e apoiar nas
tarefas de saneamento de bairros, das aldeias assim como a construção
de pontes e estradas para um melhor ordenamento do territorio.
No
entanto, sublinhou que esse processo de reforma passa também por uma
reforma do poder civil, porque cabe ao poder civil definir as grandes
orientações da Politica de
Defesa e Segurança.
Paulo
Gomes insistiu que : “É muito fácil apontar o dedo à esfera
militar. Houve uma prática longa e antiga de os políticos jogarem
pingue-pongue com os militares. Nessa reforma há o papel dos civis é
preponderante”.