Nós
Guineenses somos um Póvo amavel, que gosta de brincadeira, até com
coisas muitas serias.
O
processo eleitoral em qualquer País do mundo traz ao luz do dia
varias facetas de um Póvo : a memoria coletiva e projeção do
futuro.
A
memoria coletiva e a projeção do futuro exigem a rigor que nós
falta na Guiné.
Sim.
A falta de rigor é o nosso pecado nacional. Do inicio do processo
eleitoral, até na escolha dos candidatos dos partidos politicos,
passando pela algumas candidaturas independentes, a rigor nós faltou
a cada etapa.
A
rigor nós faltou na conduta do processo eleitoral. As eleições
foram adiadas varias vezes por motivos diversos que têem haver com o
aspeto organizacional e a tentativa infrutuosa do atual Presidente de
Transição de ser candidato violando o Pacto de Transição.
A
rigor nós faltou perante a escolha dos candidatos dos maiores
partidos politicos às eleições presidências.
Em
relação ao candidato do PRS, a escolha do Abel Ncada acabou por
dividir o PRS que tinha feito optimo trabalho com o seu Presidente
Alberto Nambeia para mudar a sua imagem de partido assimilado a um
partido com pendor etnico.
Quanto
ao PAIGC, o partido mais antigo, a escolha do José Mario Vaz como
candidato às eleições presidências denota mais uma vez a falta de
rigor, o amadorismo. O José Mario Vaz, por dinâmica interna do
partido sucita muitas reservas e todo Bissau sabia que a pessoa tem
um processo criminal por desvio de fundos pùblicos pendente na
Procurodaria Geral da Repùblica, portante é uma candidatura
arriscada.
Para
mais informaçoes consultem o nosso Codigo Eleitoral no site :
http://www.cne-guinebissau.org
A
rigor nós faltou, quando o Movimento de Bafata, partido que pudia
dar uma mais valia ao debate politico nacional, não depositou
atempadamente a lista dos seus deputados no Suprêmo Tribunal de
Justiça e agora se encontra fora das eleições legislativas.
A
rigor nós faltou, quando não impomos os criterio de etica e de
moralidade na base da escolha dos nossos dirigentes, tornando a falta
de rigor o nosso pecado nacional.
E
quando as coisas não vão
correr como quisermos vamos tentar descreditar o Suprêmo Tribunal de
Justiça ou outras instituições
Estatais, sem termos feitos a nossa autocritica perante a falta de
rigor individual e coletivo que nós
carateriza.
Sendo
assim torna-se mais dificil assumir as consequências das nossas
inconsequências.
Pedro Té