sexta-feira, 7 de março de 2014

OPINIÃO: PECADO NACIONAL

Nós Guineenses somos um Póvo amavel, que gosta de brincadeira, até com coisas muitas serias.


O processo eleitoral em qualquer País do mundo traz ao luz do dia varias facetas de um Póvo : a memoria coletiva e projeção do futuro.
A memoria coletiva e a projeção do futuro exigem a rigor que nós falta na Guiné.


Sim. A falta de rigor é o nosso pecado nacional. Do inicio do processo eleitoral, até na escolha dos candidatos dos partidos politicos, passando pela algumas candidaturas independentes, a rigor nós faltou a cada etapa.


A rigor nós faltou na conduta do processo eleitoral. As eleições foram adiadas varias vezes por motivos diversos que têem haver com o aspeto organizacional e a tentativa infrutuosa do atual Presidente de Transição de ser candidato violando o Pacto de Transição.


A rigor nós faltou perante a escolha dos candidatos dos maiores partidos politicos às eleições presidências.


Em relação ao candidato do PRS, a escolha do Abel Ncada acabou por dividir o PRS que tinha feito optimo trabalho com o seu Presidente Alberto Nambeia para mudar a sua imagem de partido assimilado a um partido com pendor etnico.


Quanto ao PAIGC, o partido mais antigo, a escolha do José Mario Vaz como candidato às eleições presidências denota mais uma vez a falta de rigor, o amadorismo. O José Mario Vaz, por dinâmica interna do partido sucita muitas reservas e todo Bissau sabia que a pessoa tem um processo criminal por desvio de fundos pùblicos pendente na Procurodaria Geral da Repùblica, portante é uma candidatura arriscada.


Para mais informaçoes consultem o nosso Codigo Eleitoral no site : http://www.cne-guinebissau.org
A rigor nós faltou, quando o Movimento de Bafata, partido que pudia dar uma mais valia ao debate politico nacional, não depositou atempadamente a lista dos seus deputados no Suprêmo Tribunal de Justiça e agora se encontra fora das eleições legislativas.


A rigor nós faltou, quando não impomos os criterio de etica e de moralidade na base da escolha dos nossos dirigentes, tornando a falta de rigor o nosso pecado nacional.


E quando as coisas não vão correr como quisermos vamos tentar descreditar o Suprêmo Tribunal de Justiça ou outras instituições Estatais, sem termos feitos a nossa autocritica perante a falta de rigor individual e coletivo que nós carateriza.


Sendo assim torna-se mais dificil assumir as consequências das nossas inconsequências.
 
Pedro Té