A Declaração
Universal dos Direitos Humanos está prestes a comemorar 66 anos e, para
assinalar a data, as Nações Unidas escolheram como lema, “A proteção durante os
365 dias do ano”, em inglês “Human Rights 365″ (Direitos Humanos 365) é o lema
da campanha com que a organização internacional assinala este ano o dia 10 de Dezembro,
data em que, em 1948, foi assinada a Declaração Universal dos Direitos Humanos
(DUDH) e que, dois anos depois, foi declarada Dia Mundial dos Direitos Humanos.
A ideia é
frisar que “todos os dias são dias de direitos humanos”, explicam as Nações
Unidas. “Cada um de nós, esteja onde estiver, em qualquer altura, tem direito à
gama completa de direitos humanos”, lê-se na página oficial da organização.Reconhecendo que 2014 será recordado como um ano de “assustadores desafios para os direitos humanos”, as Nações Unidas frisam que, “apesar de tudo, houve avanços significativos, contínuos e globais”. Porém, também é verdade que, “em sítios onde recentemente tinha havido progressos na realização de direitos humanos, houve agora retrocesso”, reconhece a organização.
“Apelo aos
Estados que honrem as suas obrigações para proteger os direitos humanos, todos
os dias do ano. Apelo às pessoas que responsabilizem os seus governos”, vinca o
secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, na declaração divulgada a
propósito da data. As Nações Unidas quiseram ainda transmitir uma mensagem
“inequívoca”: a de que defendem “os milhões de homens e mulheres que, em todo o
mundo, se arriscam pelos direitos humanos”.
Em 1948, a
Declaração Universal dos Direitos Humanos foi assinada apenas por 58 Estados,
com o objetivo de promover a paz, após a IIª Guerra Mundial.
O
aniversário da DUDH será assinalado com uma leitura pública, por funcionários
das Nações Unidas, diplomatas, ativistas da sociedade civil, estudantes e
figuras públicas, no centro Schomburg, de investigação da cultura negra, em
Nova Iorque.
No nosso
país, a data será assinalada com a atribuição do Prémio Direitos Humanos 2014
pela LGDH no evento a decorrer na casa dos direitos, ao lado do Supremo Tribunal
de Justiça no Centro da Capital – Bissau.