O
sistema de informação dos vistos Schengen entra em vigor a partir de
quinta-feira nos países da África ocidental e central, onde se inclui a Guiné-Bissau disse ontem em Bissau a delegação da União Europeia.
O
sistema, Visa Information System (VIS), é um banco de dados centralizado que
permite a troca rápida de informações sobre os pedidos de visto de curta
duração (até 90 dias) entre os 25 Estados do espaço Schengen.
De
acordo com a União Europeia, o VIS utiliza "tecnologias biométricas, no intuito
de garantir uma maior segurança e eficácia na concessão de vistos".
A
partir de quinta-feira, informa a delegação da União Europeia, as embaixadas de
Espanha, França e Portugal em Bissau procedem à recolha de dados biométricos
(fotografia e impressões digitais) para os pedidos de visto de curta duração.
A
delegação avisa que esta formalidade só é necessária de cinco em cinco anos
para cada requerente de visto "e garantirá uma segurança acrescida, no
sentido de evitar as usurpações de identidade, contribuindo também para
agilizar os procedimentos de pedido de visto e de controlo nas
fronteiras".
Ainda
este ano, de acordo com o comunicado, o VIS será implementado em todos os
restantes países de África, assim como na América do Sul e na Ásia Central e do
Sudeste.