quinta-feira, 28 de março de 2013

PARQUE DE CANTANHEZ



Mais de 40 mil pessoas da região de Cantanhez, parque natural no sul da
Guiné-Bissau, vão beneficiar de um projeto financiado pela União Europeia 
na área do ambiente e melhoria de condições de vida.Segundo a delegação
da União Europeia na Guiné-Bissau, que apoia o projeto com 90 por cento dos
550 mil euros que lhe foram atribuídos, na sexta-feira é inaugurado o museu
"Ambiente e Cultura", que pretende promover "uma melhor compreensão dos 
desafios ambientais" e aprofundar conhecimentos sobre diversidade ecológica 
e cultural. O Museu, segundo um comunicado da União Europeia, faz parte
do Centro Direcional para Estudos e Turismo, criado através de um projeto 
chamado Eco-Cantanhez e que tem a duração de três anos. Além da União
Europeia é financiado pela organização não governamental 
guineense Ação para o Desenvolvimento.

O Eco-Cantanhez abrange dois setores da região de Tombali (onde se insere Cantanhez),
Bedanda e Cacine, num total de 43 mil pessoas. Vai, segundo a União Europeia, 
contribuir para conservar e proteger o equilíbrio de ecossistemas, aumentar a
oferta turística do parque de Cantanhez e melhorar os níveis de segurança alimentar.
Pretende-se envolver as populações na criação de condições para que os 
turistas possam permanecer na região e tenham acesso a guias locais.
"A produção e transformação local de produtos típicos, como farinha de mandioca
e óleo de palma, serão estimuladas permitindo que o valor acrescentado permaneça
nas tabancas (aldeias), fomentando assim a criação de emprego", diz o comunicado.