Mais de 40 mil pessoas da região de Cantanhez, parque natural no sul da
Guiné-Bissau, vão beneficiar de um projeto financiado pela União Europeia
na
área do ambiente e melhoria de condições de vida.Segundo a delegação
da União Europeia na Guiné-Bissau, que apoia o
projeto com 90 por cento dos
550 mil euros que lhe foram atribuídos, na
sexta-feira é inaugurado o museu
"Ambiente e Cultura", que pretende
promover "uma melhor compreensão dos
desafios ambientais" e
aprofundar conhecimentos sobre diversidade ecológica
e cultural. O Museu, segundo um comunicado da União Europeia, faz parte
do Centro
Direcional para Estudos e Turismo, criado através de um projeto
chamado
Eco-Cantanhez e que tem a duração de três anos. Além da União
Europeia é
financiado pela organização não governamental
guineense Ação para o
Desenvolvimento.
O Eco-Cantanhez abrange dois setores da região de Tombali (onde se
insere Cantanhez),
Bedanda e Cacine, num total de 43 mil pessoas. Vai, segundo
a União Europeia,
contribuir para conservar e proteger o equilíbrio de
ecossistemas, aumentar a
oferta turística do parque de Cantanhez e melhorar os
níveis de segurança alimentar.
Pretende-se envolver as populações na criação de condições para que os
turistas possam permanecer na região e tenham acesso a guias locais.
"A produção e transformação local de produtos típicos, como farinha
de mandioca
e óleo de palma, serão estimuladas permitindo que o valor
acrescentado permaneça
nas tabancas (aldeias), fomentando assim a criação de
emprego", diz o comunicado.