O que
defendo enquanto guineense e militante do PAIGC:
Eu
nasci PAIGC. O meu pai foi antigo Combatente da Liberdade da Pátria. Jamais
cruzarei as mãos vendo o PAIGC nas ruas da amargura devido a uma direcção
superior intransigente e caduca. Sou empresário com uma sólida estrutura, uma
empresa apesar de me terem acusado de estar envolvido em tráfico de
estupefaciente. Estou na política porque acredito que o PAIGC é um partido que
precisa de mim e porque eu estou a altura de assumir responsabilidades neste
país. Também estou no PAIGC porque entendo que para além de ser meu Partido,
tenho para com ele obrigações, fui Pioneiro “Abel Djassi”, em 1970 jurei à bandeira, sou parte daquilo
que Amílcar Cabral referia quando dizia que “as flores de hoje serão homens de
amanhã”. Hoje cresci, sou homem, faço parte das massas e dos quadros do PAIGC
porque tenho conhecimentos em economia e direito. E entendo que devo dignificar
o PAIGC. Eu sei que o PAIGC precisa de mim. Por isso mesmo é que hoje estou no
PAIGC, faço a política, mas vivendo com o fruto do meu trabalho. Fui vendi
muitos produtos internacionalmente e nem preciso da governação para fazer o meu
trabalho. Temos quadros válidos, quadros
competentes ao pé de mim. Defendo sempre que na Guiné-Bissau deve-se colocar o
homem certo.
BRAIMA CAMARÁ