Manuel da Costa, nasceu em 1965 na tabanca de
Santa-Clara, Sul da Guiné-Bissau. É engenheiro agrónomo e mecânico da electricidade
e instrumentos de aviões.Em Janeiro de 2004 foi promovido a Capitão e nomeado
Chefe de Repartição Agrícola da Divisão de Serviços de Produção do Estado-maior
General das Forças Armadas.
MARÉ BRANCA EM BULÍNIA
Uma história
romanesca sobre o tráfico de droga na África Ocidental
«A cidade de Bulínia é uma metáfora do corpo da cidade
capital Bissau que o autor retrata narrando a história do novo mercado que se
abriu, escancaradamente, para centenas de cidadãos incautos. O autor vai pôr o
dedo na ferida aberta para, em seguida, debruçar-se sobre as mudanças
sociopolíticas ocorridas com o advento deste novo e riquíssimo mercado na nossa
economia. Há neste romance, Maré branca em Bulínia, a
tessitura de uma incerta cidade tão distante de espaços com localização
geográfica específica. Por isso a narrativa se torna tão realística quanto
fantástica. Assim sendo, as mudanças que aconteceram no quotidiano da vida dos
citadinos de Bulínia refletem a (des)graçada vida dos seus habitantes e, ao
mesmo tempo, aponta-lhes os caminhos a trilhar. Os destinos cruzados hão, um
dia, de se embrenhar numa tediosa teia de cínicas relações sociais».
ROSAS DA LIBERDADE
«Só pode ser feliz, esta iniciativa de publicar uma
obra literária de um género tão delicado e profundo como é a poesia. A
Guiné-Bissau está a recobrar de mais um golpe de Estado que decapitou o
processo eleitoral, os partidos políticos acabam de entender-se e a Assembleia
Nacional Popular pôde finalmente voltar a reunir-se – um jovem engenheiro
agrónomo, oficial subalterno, Capitão da Força Aérea, da especialidade de
Mecânica de Aviões – vem em livro, expor-se, qual um grito fixado para melhor
ecoar hoje e para a posteridade. É que se convenceu de que o país de heróis
está mal imaginado no exterior e num esforço vivaz de demonstração da sua clara
consciência de missão: provar que a classe castrense guineense, de patriotas
assumidos, gloriosos combatentes pela Pátria, ama a Nação e o seu Estado. Por
isso, também eles, não gostam da situação actual».
MANUEL DA COSTA UM EXEMPLO PARA MUITOS MILITARES SEGUIREM.
O NOSSO AGRADECIMENTO AO MANUEL DA COSTA POR CONTRIBUIR
PARA NOSSA POBRE LITERATURA. POUCA GENTE ESCREVE NESTE PAÍS.
MANUEL DA COSTA UM EXEMPLO PARA MUITOS MILITARES SEGUIREM.
O NOSSO AGRADECIMENTO AO MANUEL DA COSTA POR CONTRIBUIR
PARA NOSSA POBRE LITERATURA. POUCA GENTE ESCREVE NESTE PAÍS.