sábado, 23 de março de 2013

MANUEL DA COSTA UM MILITAR, UM ESCRITOR, UM GUINEENSE




Manuel da Costa, nasceu em 1965 na tabanca de Santa-Clara, Sul da Guiné-Bissau. É engenheiro agrónomo e mecânico da electricidade e instrumentos de aviões.Em Janeiro de 2004 foi promovido a Capitão e nomeado Chefe de Repartição Agrícola da Divisão de Serviços de Produção do Estado-maior General das Forças Armadas.



MARÉ BRANCA EM BULÍNIA
Uma história romanesca sobre o tráfico de droga na África Ocidental
«A cidade de Bulínia é uma metáfora do corpo da cidade capital Bissau que o autor retrata narrando a história do novo mercado que se abriu, escancaradamente, para centenas de cidadãos incautos. O autor vai pôr o dedo na ferida aberta para, em seguida, debruçar-se sobre as mudanças sociopolíticas ocorridas com o advento deste novo e riquíssimo mercado na nossa economia. Há neste romance, Maré branca em Bulínia, a tessitura de uma incerta cidade tão distante de espaços com localização geográfica específica. Por isso a narrativa se torna tão realística quanto fantástica. Assim sendo, as mudanças que aconteceram no quotidiano da vida dos citadinos de Bulínia refletem a (des)graçada vida dos seus habitantes e, ao mesmo tempo, aponta-lhes os caminhos a trilhar. Os destinos cruzados hão, um dia, de se embrenhar numa tediosa teia de cínicas relações sociais». 

ROSAS DA LIBERDADE
«Só pode ser feliz, esta iniciativa de publicar uma obra literária de um género tão delicado e profundo como é a poesia. A Guiné-Bissau está a recobrar de mais um golpe de Estado que decapitou o processo eleitoral, os partidos políticos acabam de entender-se e a Assembleia Nacional Popular pôde finalmente voltar a reunir-se – um jovem engenheiro agrónomo, oficial subalterno, Capitão da Força Aérea, da especialidade de Mecânica de Aviões – vem em livro, expor-se, qual um grito fixado para melhor ecoar hoje e para a posteridade. É que se convenceu de que o país de heróis está mal imaginado no exterior e num esforço vivaz de demonstração da sua clara consciência de missão: provar que a classe castrense guineense, de patriotas assumidos, gloriosos combatentes pela Pátria, ama a Nação e o seu Estado. Por isso, também eles, não gostam da situação actual».


MANUEL DA COSTA UM EXEMPLO PARA MUITOS MILITARES SEGUIREM.
O NOSSO AGRADECIMENTO AO MANUEL DA COSTA POR CONTRIBUIR 
PARA NOSSA POBRE LITERATURA. POUCA GENTE ESCREVE NESTE PAÍS.