Gostaria de falar um pouco da paz na minha modesta perceção, entendo que a paz não é apenas a ausência de guerra, mas que exige também um processo de participação positivo e dinâmico, em que se incentive o diálogo e se resolvam os conflitos num espírito de compreensão e cooperações mútuas.
existe uma necessidade imperativa no nosso país de eliminar todas as formas de discriminação e intolerância e abusos incluindo as que se fundamentam na raça,cor,sexo,lingua,opinião política ou outra origem nacional, étnica, social, estatuto de posse, deficiência, berço ou qualquer outro,o respeito profundo das nossas Forças Armadas pelos princípios da soberania e que DEFENDAM a integridade territorial e também devem submeter-se ao poder político e não a contrario.
E para ter a paz é preciso seguir estes seis (6) etapas a seguir: Respeitar a Vida – respeitar a vida e a dignidade de cada ser humano, sem discriminação nem preconceito Rejeitar a Violência- praticar a não-violência ativa, rejeitando a violência em todas as suas formas: física, sexual, psicológica, económica e social, em particular contra os mais desprovidos e os mais vulneráveis, como crianças , adolescentes e mulheres.
Portanto, a Paz é hoje, além de um anseio coletivo, uma necessidade imperiosa para o Desenvolvimento da Guiné-Bissau, que emerge das circunstâncias reais, presentes, e do próprio conhecimento que vimos amealhando em últimos anos.
Todos nos temos que ajudar na construção de uma nova visão de paz, desenvolvendo uma cultura de paz baseada nos valores universais de respeito à vida, liberdade, justiça, solidariedade, tolerância, direitos humanos e igualdade entre mulheres e homem aumentar a consciência do destino comum de toda a sociedade Guineense para fomentar a implementação de políticas comuns.
Tendo isso estamos a criar terreno fértil para que se possam assegurar os valores fundamentais da vida democrática como da igualdade e a justiça social, essa evolução exige a participação de cada um de nós para dar aos jovens e ás gerações futuras valores que os ajudem a forjar uma Guiné nova mais digno e harmonioso, uma Guiné-Bissau de justiça, solidariedade, liberdade e prosperidade.
É este o desafio que lanço: construir, em nossa sociedade, uma cultura de paz trabalhar na Educação, na construção solidaria de nova sociedade onde o respeito aos direitos humanos e á diversidade se traduzam concretamente na vida de cada cidadão, onde haja espaço para pluralidade e a vida possa ser vivida sem violência.
Ilídio Té (IT)
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