O nosso Presidente da República de Transição, Manuel Serifo Nhamadjo, fez ontem quando eram 21H00 de Bissau, 17H00 em Nova Iorque, um discurso de cerca de vinte minutos, cheio de agradecimentos, elogios e "obrigados" aos países Africanos que apoiaram a transição (CEDEAO), Europeus, Asiáticos e Americanos.
Angola e Portugal, como era de esperar não figuraram no discurso de Nhamadjo.
Começou por falar do golpe de Estado, dando culpa, como é óbvio ao regime do PAIGC deposto e razão aos golpistas, para depois afirmar que ele (Serifo Nhamadjo) é emanação do parlamento não apoiante do golpe, muito menos um golpista.
De eleições, não falou nada, apenas que o pleito está agendado para 24 de Novembro.
Não disse se as autoridades de transição tinham conseguido grana toda para a sua realização ou não, muito menos se estavam a precisar de apoio da comunidade internacional para a sua materialização.
Mas ouvimos o Primeiro-Ministro a dizer que já conseguiu todo o dinheiro necessário para a realização do escrutínio e Ramos Horta a dizer que conseguiu parte do montante necessário.
Falou também do que considera de sucesso conseguido com a tomada de posse do governo de transição inclusivo, como era desejo da comunidade internacional.