sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

CATIO BALDÉ ÉS O ORGULHO GUINEENSE

O Empresário em entrevista ao Jornal Record denunciou o facto de haver escritórios de
advogados a forjar documentos em África.




Aqui vão alguns excertos da entrevista ao nosso grande empresário Catio Baldé

R – Apesar das críticas que dirige ao advogado João Diogo Manteigas sobre a questão da falsificação de documentos, há vários empresários portugueses com licença de atividade emitida pela Guiné-Bissau.

CB – Nisso concordo [com João Diogo Manteigas]. Compram [as licenças]! O Manteigas que pergunte quantos amigos do clube com que ele trabalha foram à Guiné-Bissau comprar falsas cartas de empresário. Ele sabe. Quem são os empresários portugueses parceiros de “Os Balantas” de Mansôa? Ele sabe. Eu sei. Mas não vou dizer nomes. Alguém que chumba aqui no exame é burro, porque não passou, mas vai à Guiné e nem exame faz e obtém a carta. O nome da Guiné não pode ser lançado na lama. 

R – Por que motivo há estas suspeitas?

CB – Há uma investigação em torno da legalidade de jogadores e levanta-se todo o tipo de histórias. Permita-me falar de Joaquim Evangelista. Ele transmitiu a ideia de que os empresários estão mancomunados com dirigentes de clubes pequenos, onde fazem “parqueamento” de jogadores para um dia poderem vendê-los. Isso é crime? Quando ele fala em abandono, que não esqueça o Saná Camará, ex-jogador do Benfica e da Seleção sub-20 de Portugal, que jogou o Mundial da Colômbia. Há quatro anos, assinou por cinco épocas com o Valladolid. Teve dificuldades de adaptação e quis rescindir. O Sindicato aconselhou a rescisão. Perdeu, foi condenado pela FIFA, está com um processo de 2 milhões de euros. O Evangelista, o homem contra o tráfico e abandono de jogadores, abandonou o miúdo. Foi o responsável número 1.

Associado a ilegalidades e abandono de jogadores, o empresário repudia essas práticas e dirige contra-ataque feroz a Joaquim Evangelista, líder do Sindicato, e João Diogo Manteigas, especialista em Direito Desportivo.

Em exclusivo a Record, denuncia “esquema” com origem em “gabinetes” em Portugal para cobrar direitos de formação na FIFA.

"É crise trazer um miúdo como Bruma, que não sabia ler ou escrever? Hoje é profissional, acaba de construir casa de 150 mil euros", afirma.

Leia a entrevista na íntegra na edição impressa desta sexta-feira e no Record Premium.