Um
País constroi-se a bocado, com esforços de cada cidadão a
diferentes etapas da sua historia. Esta verdade é ainda « mais
veridica » num
País como o nosso onde todo é urgênte.
A
caminhada para reposição da Guiné-Bissau na agenda internacional
foi desencadeada da quando da organização do primeiro Forum
Economico de Bissau, no mês de fevreiro 2013, numa altura em que a
Guiné era considerada como um Estado não frequentavel pela
comunidade internacional, devido ao golpe de Estado de 2012.
O
Forum Economico de Bissau organizado pelo Paulo Gomes, contou com
presença de personalides do mundo economico e financeiro, que
estavam dispostos a apoiar a Guiné assim que a situação politica
normalizasse ou seja depois do retorno da normalidade constitucional,
a ser marcada pela organização das Eleições Gerais.
Este
Forum Economico de Bissau foi o verdadeiro ponta pé de saida do
nosso País na arena economico internacional e o cimente da esperança
para os Guinenses demostrando que se mudarmos de « rumo »
na maneira de fazer as coisas, o bem estar dos Guineenses tornara-se
uma realidade.
A
segunda etapa onde a « Guineendade » expressou fortemente
foi durante a preparança e no dia da Mesa Redonda em Bruxelas. Todos
nós abraçamos o projeto. Os Guineenses mais conhecidos no mundo do
desenvolvimento, Paulo Gomes, Carlos Pinto Lopes, Domingos Simões
Perreira, Geraldo Martins, Degol Mendes, Justino Vieira e tantos
outros contribuerem cada um a sua maneira para que a « Mesa
redonda » tivesse sucesso. O processo foi pilotado de maneira
magistral pelos Guineenses e para os Guineenses.
As
expectativas da « Mesa Redonda » eram similar as
expectativas da independência depois da Luta Armada, num contexto em
que todos nós concordamos que o principal foco de instabilidade na
Guiné reside na pobreza endemica. Foi uma vitoria sem equívoco
da inteligência, da coesão e da capacidade organizativa dos
Guinneenses.
Mas
infelizmente, assim como durante a Luta Armada, existem Guinenses que
não se sentem bem quando não têem protagonismo do processo. O
nosso famoso « mandjuandadi di kakri, si ka mi ata i ka na cedo
ninguim ».
Assim
foi o primeiro mã sinal do JOMAV que pouco tempo depois do sucesso
da « Mesa Redonda » decidiu derrubar o Governo numa
altura em que todos os parceiros internacionais que impulsionam
decisões economicos : Fundo MonetarioInternacional, Banco
Mundial, União Europeia, Francofonia e tantos outros, tinham uma
opinião favoravel da Guiné.
A
decisão irracional do JOMAV foi uma autentica traição e um
assassinato a confiança dos Guineenses e deu inicio a um retrocesso
sem precedente na historia moderna de politicas pùblicas. Nenhum
economista pode eplicar este acto inexplicavel.
Hoje
tudo esta parado. Os nossos compatriotas voltam a duvidar, o futuro
està hipotecado com risco elevado tensão entre Guineenses. Vendo
tudo isso, parece que estamos perante uma destruição
sistematica e programada da esperança
do Povo Guineense pelo JOMAV.
Só
nos resta encontrar coragem para recomeçar tudo de novo sem JOMAV e
o seu grupo de irresponsaveis que sobrevivem só quando hà
instabilidade na Guiné.
Estamos
perante um mar de incerteza, mas uma coisé é certa e se calhar é a
unica certeza do momento, é que a Guiné precisa de um novo
Presidente de Repùblica em 2019.
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