A Guiné-Bissau vai passar a exportar mangas para os países da Africa
Ocidental, variando assim os seus produtos de exportação, até agora
apenas o caju, mas o processo de produção terá de ser melhorado.
O
Presidente da Associação Nacional dos Agricultores da Guiné-Bissau
(ANAG), Jaime Boles Gomes, esteve recentemente em Dacar, no Senegal, no
certame ´Semana de Mangas´.
De acordo com Boles, em declarações à
Agência de Notícias da Guiné (ANG)o encontro de Dacar foi uma boa
oportunidade para o país: «Foi uma janela que se abriu para reforçar e
encontrar uma alternativa ao caju, que tem sido até aqui o único produto
de exportação.»
O Presidente da ANAG informou ainda que foi
criada a Aliança Regional de Produção de Mangas da África Ocidental para
Exportação, que congrega sete países da sub-região entre os quais a
Guiné-Bissau, Gâmbia, Senegal e Guiné-Conacri, financiada pela Agência
Americana de Cooperação e Desenvolvimento(USAID), e sob tutela dos
Ministérios de Agricultura.
«As mangas que temos são oriundas de
produção amadora e essa prática deve ser ultrapassada para ingressamos
no sistema mais profissional, que visa seguir as exigência tecnológicas e
científicas que permita aos nossos camponeses fazerem uma colheita de
produtos de qualidade mediante as normas exigidas no mercado
internacional», frisou à ANG.
Para Jaime Bolis «tudo isso passa
pela colheita e boa conservação do produto para poder vir a ser comprado
a bom preço no mercado internacional, e dar oportunidade a passagem à
etapa de transformação de produtos agrícolas locais, criando empregos e
outros benefícios ao país».