Assinala-se
hoje, 11 de outubro, dia Internacional da menina, este ano sob lema, “Inovar
para a Educação das Meninas”, ato que coincidiu com o lançamento do relatório-2013
sobre a situação das meninas no mundo, intitulado “em duplo risco: meninas, Adolescentes e
Desastre”.
Este relatório espelha
a situação de emergência das meninas no mundo, a sua vulnerabilidade em situação
de desastre.
O relatório retrata
ainda que 65 por cento de meninas no mundo estão fora do sistema de ensino,
elas estão confinadas aos trabalhos domésticos e um quarto estão submetidos ao
casamento precoce. Em relação a saúde são mais vulneráveis e o relatório recomenda
a sua auscultação e envolvimento para que possam sentir integradas.
O Primeiro-ministro de Transição,
Rui Duarte Barros, presidiu a cerimónia, para além de realçar a importância desta data,
reconheceu que investir nas meninas é um imperativo moral, uma questão da
justiça básica e é uma obrigação no âmbito da governação e respeito pela convenção
dos direitos das crianças.
No país, as celebrações
foram organizadas pelo Ministério da Mulher, Família e Solidariedade Social em
colaboração com a PLAN Guiné-Bissau e UNICEF.
De recordar que é
o segundo ano que esta data está a ser celebrada. Foi instituída pela Assembleia
Geral das Nações Unidas à 19 de Dezembro de 2011, através da resolução 66/170.
Ainda
sobre este dia, a Rede Nacional das Professoras e Educadoras em colaboração com
o UNICEF, realizaram esta manhã uma marcha que iniciou no Liceu Nacional Kwame
N´Kruma e terminou na sede da ANP, com a entrega de um manifesto.
No manifesto intitulado
”Em defesa da Escolarização das raparigas”, este grupo de Professoras, demostrarm
que de acordo com fontes oficiais, anualmente em cada 100 crianças que
ingressam o ensino, só 40 atingem o fim do ciclo, o que corresponde a 33% das
raparigas inscrita, contra 47% dos rapazes.