O realizador Filipe Henriques da Guiné-Bissau,
cuja primeira longa-metragem "O espinho da Rosa" é o único filme
lusófono seleccionado para o FESPACO, o maior festival panafricano de
cinema e televisão,
que decorre até sábado em Ouagadougou, a capital do
Burkina-Faso.
Um filme fantasmagórico, que aborda temas tabú como a pedofilia e o
incesto, rodado em apenas 16 dias, com actores oriundos de Portugal, São
Tomé e Príncipe, Angola e Guiné-Bissau, que segundo o realizador é "o
primeiro filme negro a ser feito em Portugal".
"O espinho da Rosa" que jà foi seleccionado para 20 festivais e 9 vezes
premiado, passa esta noite em Ouagadougou, e o seu parto foi dificil,
como começa por referir Filipe Henriques.