CAPE-TOWN, South-Africa, July 17, 2015/ -- África
permanece ainda vastamente inexplorada e tornar as regiões mais remotas
de África acessíveis para comércio, não só promoverá a prosperidade
nessas regiões como também elevará o desenvolvimento contínuo do
continente.
Isto de acordo com o comentário de Charles Brewer, Diretor-Executivo da DHL Express na África Subsariana (http://www.dpdhl.com),
no relatório O Papel do Comércio na Erradicação da Pobreza(1)
recentemente publicado pelo Grupo do Banco Mundial e da Organização
Mundial do Comércio.
Ao
explicar o papel que o comércio internacional desempenha na redução da
pobreza e desenvolvimento de África, o relatório refere que o valor do
comércio é medido pelo grau em que proporciona a melhoria da qualidade
de vida, medida através de rendimentos mais elevados, maior variedade de
escolha e um futuro mais sustentável, entre outros.
"Embora
os países necessitem de continuar a estabelecer melhores relações
comerciais com parceiros internacionais, a criação de rotas comerciais
no continente pode produzir inúmeros benefícios para a região e para os
seus habitantes", acrescentou Brewer.
Tendo
entrado no mercado africano em 1978, quando o continente ainda era
relativamente "desconhecido", Brewer afirma que a DHL explorou as mais
remotas regiões em África e testemunhou a transformação destas áreas;
quer do ponto de vista económico quer social, simplesmente devido ao
acesso a novos serviços. Brewer aponta Cabo Verde, situado ao largo da
costa noroeste de África, como bom exemplo desta transformação. “Cabo
Verde é um país pequeno composto por 10 ilhas e, como resultado, a forma
mais rápida e mais fiável de transportar bens de e para o país é por
via aérea.
“De
momento, existem três linhas aéreas comerciais a operar na área e, dado
que as linhas aéreas comerciais oferecem prioridade à bagagem de
passageiros, a descarga de cargas destes aviões era uma situação
habitual. De modo a oferecer um melhor serviço a esta área, introduzimos
um voo da DHL que opera semanalmente entre o Senegal e Cabo Verde. Esta
rota de voo dedicada oferece várias oportunidades de comércio e melhora
significativamente a ligação na região.”
De
modo a reduzir a pobreza eficazmente, o crescimento tem de ser
inclusivo e as pessoas pobres geralmente não se encontram em locais nos
quais o crescimento ocorre. O Banco Mundial e a Organização Mundial do
Comércio estimam que mil milhões (15%) das pessoas do mundo permanecem
em extrema pobreza, e que deste número 415 milhões concentram-se na
África Subsariana. O relatório refere que a pobreza extrema em muitos
países é predominantemente um fenómeno rural e estima-se que 75% de
pessoas que sofrem de pobreza extrema em África vivam em áreas
rurais.(1)
O
Dr. Jim Yong Kim, Presidente do Grupo do Banco Mundial, afirma que para
além de expandir o comércio, é preciso fazer mais, tal como construir
estradas que ligam os agricultores aos mercados: "Temos sempre de ligar
os mais pobres às oportunidades de comércio." 2
Brewer
afirma que ligar as áreas rurais às oportunidades de comércio é um
aspeto essencial para a DHL Express na África Subsariana. “Progredimos
muito ao tornar o mercado global e o mundo em geral mais acessíveis e
ligados através do aumento do número de pontos em que os clientes podem
aceder à DHL e à nossa rede global. Atualmente temos mais de 4.500
pontos de venda a retalho espalhados por toda a África Subsariana que
oferecem serviços da DHL. Isto permite a qualquer pessoa – desde
estudantes a pequenas empresas – aceder a mais de 220 países e destinos
que servimos.”
O
relatório traça o cenário do comércio como um facilitador essencial de
crescimento nos países em vias de desenvolvimento e destaca que para
eliminar a pobreza extrema, é vital a existência de custos de comércio
mais baixos e menor número de barreiras entre países..
“O
comércio desempenha um papel essencial no impulso do crescimento para o
setor privado e pode ser uma força poderosa na redução da pobreza e no
aumento de rendimentos”, afirma o Dr. Kim(2). O Banco Mundial(3) já
implementou medidas para facilitar o comércio ao aprovar um crédito para
a Política de Desenvolvimento no valor de 100 milhões de dólares para
ajudar os governos de Burkina Faso e da Costa do Marfim a reduzir os
custos com transações comerciais e de transporte.
“É
necessário haver um esforço de cooperação entre o setor público e
privado, trabalhando juntos para facilitar as transações além
fronteiras. Trabalhamos em estreita colaboração com o governo e as
autoridades aduaneiras em cada país, para encontrar soluções para tornar
as transações mais fáceis. Há um progresso contínuo com vários blocos
comerciais de sucesso desenvolvidos, trabalhando para ligar melhor a
região, e esperamos ver África continuar no seu percurso de crescimento
nos próximos anos”, conclui Brewer.
Distribuído pela APO (African Press Organization) em nome da Deutsche Post DHL.