Bissau, 09 dez (ANG) - O chefe da missão de avaliação do Fundo Monetário Internacional (FMI) confirmou ontem que a económica da Guiné-Bissau saiu de 4.7 para 4.8 por cento em 2015.
De acordo com Félix Fischer, o crescimento podia ser mais se não tivesse havido a crise provocada pela demissão do Governo de Domingos Simões Pereira em Agosto último.
No entanto, apesar dessa situação de paralisia de atividades e parcerias devido a falta de ministros, a economia subiu um pouco. "O impacto não prejudicou fortemente o país porque a crise política durou apenas dois meses".
«Esta visita é para saber do impacto da crise política na economia do país sobre o crescimento económico, com a finalidade de tomar as providências para o orçamento de 2016», esclareceu Félix Fischer, que disse ter discutido ao longo da sua estada no país, a possibilidade de o Governo passar a gastar apenas as receitas que tiver produzido, para evitar a acumulação de dívidas públicas.
