terça-feira, 5 de janeiro de 2016

OPINIÃO: QUANDO UM POVO RESPIRA DE ESPERANÇA… QUE NUNCA CHEGA!!!!!!!!!!!!!!

Sempre ouvi dizer que a esperança é a última que morre, ou seja, só depois de formos enterrados. É verdade esta óptica de ver as coisas, só que no nosso caso em especial, nenhuma esperança existe… ou pelo menos sempre que tenta florescer, é posta em causa com sucessivas crises que têm assolado a nossa querida Pátria.

Mais uma vez, pensávamos que tinha chegado o momento certo para a nossa Mamã Guiné se exaltar, se vangloriar dos seus líderes políticos e dos seus filhos, aqueles pelos quais, tanto sofreu em criar e em defender das garras colonialistas e de feiticeiros do ózzzz. Mas, de novo, e com muita dór, me dei conta que estava enganado;

2014, foi um ano de eleições, onde o povo foi chamado a decidir sobre o destino deste País e de consensos políticos, onde pela primeira vez na história, vimos um PAIGC e um PRS a caminharem de mãos dadas e, juntos, outras formações políticas de pequena representação parlamentar, ou seja onde todos foram chamados a construir os consensos necessários para erguer os Pilares Básicos do Progresso, da Estabilidade e do Perdão (PEP). Volvidos um ano, depois deste entendimento histórico, cujo resultado saltou à vista de todos de forma tão positiva, aconteceu que;

Em 2015, em julho mais concretamente, começaram os ventos do mal a soprar contra as bases implantadas que estavam ajudando a suportar o tão almejado Progresso, Estabilidade e Perdão entre os guineenses…

Em Agosto do mesmo ano (2015), foi dado o primeiro grande passo para a destruição de tudo de bom que foi alcançado durante 12 meses anteriores e, mais grave, não foi só derrubado um governo de consenso e de entendimento, um governo de unidade nacional  e de estabilidade parlamentar e governativa, um governo de resultados surpreendentes, mas também, foi dado início a uma caminhada perigosa rumo a eliminação e derrube de consensos inicialmente conseguidos e o semear de divisões políticas, que veriam poucos meses mais tarde a transformar-se em “entrincheirar e radicalizar” de posições entre formações políticas que antes construíram os tais Pilares Básicos do “P.E.P.”.  

Hoje, está começando o ano de 2016, um Novo Ano, um Ano que todos queremos de vitórias e realizações positivas, mas tudo indica, poderá ainda ser pior do que o final de 2015 – um Ano de guerra políticas, onde mais uma vez, o essencial vai ser colocado de lado, em detrimento do secundário…

Só gostaria de deixar um conselho aos líderes políticos guineenses:

“NÓS (ESTOU-ME A REFERIR A TODOS OS GUINEENSES), QUEREMOS VER ESTA NAÇÃO UNIDA E OS SEUS FILHOS ANDANDO DE MÃOS DADAS, INDEPENDENTEMENTE DA CÓR POLÍTICA, DE INTERESSES ECONÓMICO OU POLÍTICO QUE PODERÃO ESTAR POR DETRÁS DE TODO ESTE DIFERENDO”.


Victor A. S./Marrocos