Um turista
dinamarquês, regressado da América Latina, foi diagnosticado positivo. Trata-se
do primeiro caso neste país após o registo de ocorrências noutras regiões do
continente europeu.
Em Itália
estão identificados quatro casos de contágio desde março de 2015, segundo a
imprensa local. Os pacientes, procedentes do Brasil, recuperaram totalmente.
No Reino
Unido, o serviço público de Saúde tinha confirmado a infecção em três pacientes
britânicos.
O Zika
proliferou em vários países da América Latina e Caraíbas, causando particular
alarme entre grávidas por estar associado ao nascimento de bebés com
malformações, como microcefalia.
“A
associação entre microcefalia e Zika é principalmente uma associação
circunstancial testada em laboratório em apenas 8 casos. Mas é claro que o
enorme aumento de Zika, especialmente no nordeste do Brasil, e o aumento de
casos, dá muita razão para preocupação. Agora a grande tarefa é tentar
estabelecer a ligação”, defende a OMS.
No Brasil, o
Zika foi ligado a 3.893 de microcefalia. O vírus é transmitido por um mosquito
e não há ainda cura ou vacina. Na luta contra a doença o Ministério da Saúde
mobilizou 200 mil militares para uma batalha, porta a porta, na tentativa de
travar a propagação da doença.
A Colômbia é
o segundo país mais atingido, depois do Brasil, estimando-se 600.000 infetados
em 2016.
Já em
Portugal, foram confirmados quatro casos de Zika em portugueses que voltaram de
viagens ao Brasil, segundo comunicado publicado pela Direção-Geral da Saúde do
país em 15 de janeiro.