quarta-feira, 1 de junho de 2016

GUINEENSES APELAM AO BOM SENSO PARA DESBLOQUEAR O PAÍS

Bissau, 01 Jun 16 (ANG) – Alguns cidadãos nacionais apelam  o bom senso dos políticos para o  desbloqueamento do país da actual crise em que se encontra mergulhado.
Numa auscultação feita pelo repórter da ANG, os referidos cidadãos consideram que esse desiderato é fundamental para a formação do novo governo e consequentemente o retorno ao normal funcionamento das instituições e em particular da Assembleia nacional Popular (ANP).
 Valdo Gomes da Silva, Maria Embalo e Sali Mané todos foram unânimes nas considerações de que a actuação dos políticos constituem um fracasso para a democracia por não serem capazes de , “ até agora”, encontrar uma solução para a situação de crise politica que o país enfrenta .
Para Valdo Gomes da Silva, os políticos não podem continuar com as divergências, uma vez que já chegou o momento de se sentarem a mesma mesa para encontrar saídas que garantam a estabilidade governativa.
Maria Embaló sublinhou, por sua vez, que enquanto guineense acha que os políticos estão a defender os seus interesses e não o interesse do povo, acrescentado que por isso é que continuaram a se divergir.
Segundo ela, deviam unir os seus esforços e as sua capacidades para o bem da sociedade em geral e do desenvolvimento do país..
Relacionou o insucesso escolar às sucessivas instabilidades políticas, indicando o cumprimento das leis existentes no país, como a única via para acabar, de uma vez por todas, com as divergências políticas que afectam o funcionamento dos sectores sociais da Guiné-Bissau, neste caso, a educação e saúde.
Por sua vez, o funcionário público Finaba Sanó afirmou que o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) deve obedecer a decisão do Supremo Tribunal da Justiça que considerou de ilegal a perda de mandato dos 15 deputados expulsos do partido.
Finaba Sanó responsabilizou o PAIGC pela actual crise política, por ter ganho a eleição legislativas e presidenciais e não conseguir governar com estabilidade por falta de coesão no seio do partido.
“ Este partido não merece mais nada nesta terra. O PAIGC obteve muitos mandatos ou seja ganhou muitas eleições e veja o país na situação em que se encontra, porque nunca trabalhou para o desenvolvimento do país”, criticou.
Finaba Sanó criticou igualmente o comportamento de elementos do governo demissionário que protestam a nomeação de novo Primeiro-ministro abrigando-se no Palácio do Governos desde o dia 27 de Maio.
Contudo, Finaba Sanó apelou aos políticos para se dialogarem para  resolver o problema e para que haja a paz e estabilidade na Guiné-Bissau. ANG/LPG, AALS