Bissau,
01 Jun 16 (ANG) – Alguns cidadãos nacionais apelam o bom senso dos políticos para o desbloqueamento do país da actual crise em que
se encontra mergulhado.
Numa
auscultação feita pelo repórter da ANG, os referidos cidadãos consideram que
esse desiderato é fundamental para a formação do novo governo e consequentemente
o retorno ao normal funcionamento das instituições e em particular da
Assembleia nacional Popular (ANP).
Valdo Gomes da Silva, Maria Embalo e Sali Mané
todos foram unânimes nas considerações de que a actuação dos políticos
constituem um fracasso para a democracia por não serem capazes de , “ até agora”,
encontrar uma solução para a situação de crise politica que o país enfrenta .
Para
Valdo Gomes da Silva, os políticos não podem continuar com as divergências, uma
vez que já chegou o momento de se sentarem a mesma mesa para encontrar saídas
que garantam a estabilidade governativa.
Maria
Embaló sublinhou, por sua vez, que enquanto guineense acha que os políticos
estão a defender os seus interesses e não o interesse do povo, acrescentado que
por isso é que continuaram a se divergir.
Segundo
ela, deviam unir os seus esforços e as sua capacidades para o bem da sociedade em
geral e do desenvolvimento do país..
Relacionou
o insucesso escolar às sucessivas instabilidades políticas, indicando o cumprimento
das leis existentes no país, como a única via para acabar, de uma vez por todas,
com as divergências políticas que afectam o funcionamento dos sectores sociais da
Guiné-Bissau, neste caso, a educação e saúde.
Por
sua vez, o funcionário público Finaba Sanó afirmou que o Partido Africano da
Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) deve obedecer a decisão do Supremo
Tribunal da Justiça que considerou de ilegal a perda de mandato dos 15
deputados expulsos do partido.
Finaba
Sanó responsabilizou o PAIGC pela actual crise política, por ter ganho a
eleição legislativas e presidenciais e não conseguir governar com estabilidade
por falta de coesão no seio do partido.
“
Este partido não merece mais nada nesta terra. O PAIGC obteve muitos mandatos
ou seja ganhou muitas eleições e veja o país na situação em que se encontra,
porque nunca trabalhou para o desenvolvimento do país”, criticou.
Finaba
Sanó criticou igualmente o comportamento de elementos do governo demissionário que
protestam a nomeação de novo Primeiro-ministro abrigando-se no Palácio do
Governos desde o dia 27 de Maio.
Contudo,
Finaba Sanó apelou aos políticos para se dialogarem para resolver o problema e para que haja a paz e
estabilidade na Guiné-Bissau. ANG/LPG,
AALS