O Tribunal Eleitoral de Madagáscar, um País como o nosso que conheceu vários golpes e contra golpes de Estado acabou por intervir no processo eleitoral, proibindo a participação nas próximas eleições presidenciais que terão lugar no dia 25 de outubro 2013, dos candidatos Andry Rajoelina, actual Presidente da Republica, da Lalao Ravalomanana esposa do Marc Ravalomanana, antigo Presidente da Republica deposto pelo Andry Rajoelina, assim como a candidatura do antigo Presidente da Republica Didier Ratsiraka que tinha governado o País durante quase três décadas nos anos setenta.
O principal argumento invocado pelo Tribunal Eleitoral foi os riscos de violência se houver eleições com a participação dos políticos acima referido.
Pessoalmente, julgo que o tribunal afirmou -se com autoridade como garante da paz social, a função primeira do Poder Judicial.
No caso da Guiné-Bissau, será que o Supremo Tribunal de Justiça tem coragem de afirmar a sua autoridade em prol da estabilidade, proibindo ao Kumba Yala e ao Carlos Gomes de participar nas proximas eleições para o bem da Guiné ?