quinta-feira, 28 de abril de 2016

PRESTES A CELEBRAR MAIS UMA DATA IMPORTANTE LIGADA AOS TRABALHADORES O “PN” TRAZ À REFLEXÃO ESTE DIA COM HISTÓRIA DO DIA DO TRABALHO


1 de maio é o Dia do Trabalhador, data que tem origem a primeira manifestação de 500 mil trabalhadores nas ruas de Chicago, e numa greve geral em todos os Estados Unidos, em 1886. Três anos depois, em 1891, o Congresso Operário Internacional convocou, em França, uma manifestação anual, em homenagem às lutas sindicais de Chicago. A primeira acabou com 10 mortos, em consequência da intervenção policial. Foram os factos históricos que transformaram o 1 de maio no Dia do Trabalhador. Até 1886, os trabalhadores jamais pensaram exigir os seus direitos, apenas trabalhavam.
No dia 23 de abril de 1919, o Senado francês ratificou as 8 horas de trabalho e proclamou o dia 1º de maio como feriado, e uns anos depois a Rússia fez o mesmo.

No Brasil é costume os governos anunciarem o aumento anual do salário mínimo no dia 1 de maio.

No calendário litúrgico celebra-se a memória de São José Operário por tratar-se do santo padroeiro dos trabalhadores.

Em Portugal, os trabalhadores assinalaram o 1.º de Maio logo em 1890, o primeiro ano da sua realização internacional. Mas as ações do Dia do Trabalhador limitavam-se inicialmente a alguns piqueniques de confraternização, com discursos pelo meio, e a algumas romagens aos cemitérios em homenagem aos operários e ativistas caídos na luta pelos seus direitos laborais.

Com as alterações qualitativas assumidas pelo sindicalismo português no fim da Monarquia, ao longo da I República transformou-se num sindicalismo reivindicativo, consolidado e ampliado. O 1.º de Maio adquiriu também características de ação de massas. Até que, em 1919, após algumas das mais gloriosas lutas do sindicalismo e dos trabalhadores portugueses, foi conquistada e consagrada na lei a jornada de oito horas para os trabalhadores do comércio e da indústria.

Mesmo no Estado Novo, os portugueses souberam tornear os obstáculos do regime à expressão das liberdades. As greves e as manifestações realizadas em 1962, um ano após o início da guerra colonial em Angola, são provavelmente as mais relevantes e carregadas de simbolismo. Nesse período, apesar das proibições e da repressão, houve manifestações dos pescadores, dos corticeiros, dos telefonistas, dos bancários, dos trabalhadores da Carris e da CUF. No dia 1 de Maio, em Lisboa, manifestaram-se 100 000 pessoas, no Porto 20 000 e em Setúbal, 5000.

Ficarão como marco indelével na história do operariado português, as revoltas dos assalariados agrícolas dos campos do Alentejo, que tiveram o seu grande impulso no 1.º de Maio de 62. Mais de 200 mil operários agrícolas, que até então trabalhavam de sol a sol, participaram nas greves realizadas e impuseram aos agrários e ao governo de Salazar a jornada de oito horas de trabalho diário.

Claro que o 1.º de Maio mais extraordinário realizado até hoje, em Portugal, com direito a destaque certo na história, foi o que se realizou oito dias depois do 25 de Abril de 1974.


O Dia do Trabalhador também tem sido tubulento na Turquia, muitas vezes violento e mortal. Este ano fica marcado por uma originalidade: o regime não quis proibir diretamente a manifestação tradicional na PraçaTaksim. Mas começou uma renovação completamente desproporcionada para impedir a concentração de trabalhadores e intelectuais no local histórico.

No Japão, o 1° de maio é comemorado a 23 de novembro, desde 1948. É chamado de Kinrou Kansha no Hi ( きんろうかんしゃのひ / 勤労感謝 の日), que traduzindo seria “Dia da Ação de Graças ao Trabalho“.

Muito antes de ser considerado o Dia do Trabalhador, 1 de maio foi dia de outros factos históricos.

Em 1500, Pedro Álvares Cabral tomou posse da Ilha de Vera Cruz (atual Brasil), em nome do Rei de Portugal.

Já em 1707, passou a vigorar o Tratado de União, que transformou os reinos da Inglaterra e da Escócia em Reino Unido. A ópera ‘As Bodas de Fígaro’, de Mozart, estreou em Viena, Áustria, neste dia, em 1786. E em 1834 foi abolida a escravatura nas colónias inglesas.

No primeiro dia de maio de 1960, iniciou-se uma crise diplomática entre antiga União Soviética e os EUA, com o abate do U-2, um avião espião norte-americano, pilotado por Francis Gary Powers.

O automobilismo sofre uma grande perda num 1° de maio: em 1994, no Grande Prémio de San Marino, o brasileiro Ayrton Senna sofreu um acidente grave e morreu no mesmo dia.
A 1 de maio de 2004, a União Europeia cresceu, com a entrada de mais dez países: República Checa, Hungria, Chipre, Eslováquia, Polónia, Eslovénia, Estónia, Letónia, Lituânia e Malta.

E em 2011, 1 de maio foi dia da beatificação do Papa João Paulo II, exatamente no dia em que Barack Obama disse “We got him”, referindo-se ao terrorista Osama Bin Laden, capturado e morto numa operação norte-americana, no Paquistão.

Nasceram neste dia Jean de Joinville, escritor francês (1225), Aleksey Khomyakov, poeta russo (1804), e Sidónio Pais, presidente da República de Portugal (1872).

Na Guiné-Bissau o dia 1º de maio começou a ser assinalado com maior liberdade depois da independência em 1974… Actualmente quase só se comemora o 1º de maio com piqueniques entre trabalhadores, tirando de fora das manifestações o anterior formato marcado por desfiles, comícios com discursos e momentos de reflexão…  

Este ano em particular, com a crise que o País vive há já alguns meses, pode levar com que os trabalhadores públicos e aqueles ligados a algumas e instituições públicas não recebam os seus ordenados antes dos festejos que se assinalam neste Domingo…

QUE “DEUS” ABENÇOE OS TRABALHADORES GUINEENSES….

VIVA A GUINÉ-BISSAU!!!!

VIVA OS MELHORES FILLHOS DESTA PÁTRIA!!!!