O cargo de Presidente da República e ainda mais o cargo de Procurador Geral da República, exigem dos seus titulares uma moralidade absolutamente isenta de quaisquer suspeitas.
Sendo assim:
1)
Senhor Presidente José Mario Vaz.
Por uma questão de coerência consigo mesmo, quero dizer com isso que se o senhor é míninamente coerente com os seus próprios argumentos de luta anti-corrupção e com as medidas recentes tomadas pelo actual Procurador Geral da República que nomeou,porque é que o senhor Presidente não põe de imediato o seu cargo à disposição, de maneira temporária, e vá submeter-se ao julgamento que o espera no caso em que foi indiciado e preso por desvio dos doze milhões de dólares do Tesouro Publico? E comprometer-se perante o povo guinnense que o elegeu de que regressará ao seu cargo de Presidente só no caso em que for declarado inocente nesse julgamento que o espera?
2)
Senhor Procurador Geral da República António Sedja Man.
Em nome do bem nacional supremo que é a boa moralidade pública que o senhor é suposto representar e defender, o que lógicamete o obriga a ter o seu nome e a sua reputação pessoal em cima de qualquer suspeita, e neste momento crucial em que recebe os embaixadores do Senegal e da Nigéria para depois públicamente pavanear sobre as suas ações de luta anti-corrupção, porque é que o senhor não põe de imediato o seu cargo à disposição, de maneira temporária e submeter-se a um inquérito público dos seus colegas da Procuradoria nomeados especialemente para a ocasião, nas matérias que dizem respeito às suspeitas de desvios de fundos que estão pendentes sobre si aquando da sua passagem no Ministério do Interior e também aquando da sua passagem pela Comissão Nacional de Eleições (C.N.E.) ? AQUI SEDJA DESVIOU
MILHÕES E MILHÕES DE FRANCOS CFA. DOCUMENTOS SEGUIRÃO BREVEMENTE.
Cidadão Atento