Neste
preciso dia de recolhimento e de meditação profundos, o 20 de Janeiro,
permitam-me partilhar com todos vós (mulheres e homens), o doc. em anexo. Como
vão constatar, trata-se de uma tentativa de fazer conhecer como deve ser,
pensado em termos práticos, alguns aspectos dum dos mais precisos e poderosos
componentes de luta, dentre o inestimável legado em obra escrita e realizações
práticas de camarada Cabral, o P.A.I.G.C.
1 - Qual é
o verdadeiro significado desta sigla, tal como é, “P.A.I.G.C. – Partido Africano
da Independência da Guiné e Cabo Verde”?
2 - Como
se explica o como e o porquê desta composição,
assim tal como é?
3 - Qual é
o fundamento ideológico profundo que esta sigla, estando assim
composto, encarna?
4 - Este modo
de leitura, feito pela utilização da preposição “de” e a conjunção
aditiva “e” na composição, foi sempre assim procedido, desde a fundação deste
Partido e mantido, ou existiu ou existe outros modos de leitura?
5 - Qual é
afinal, o modo de leitura correcto e oficial desta sigla?
"Melhor conhecimento do instrumento pelos seus
possuintes e utentes, melhor acção na sua aplicação prática", diz um velho
ditado nosso.
O meu desejo, que uma tal mensagem se torne a
realidade em relação ao PAIGC tal como descrito no doc. em anexo.
A todos vós, meus camaradas ou compatriotas,
continuados sempre engajados, ou abertos a se engajarem, ou com a ideia desta
luta em perspectiva, eis o meu desejo: ver novamente, como vivido na fase mais
remota da minha juventude, o PAIGC ser correctamente de novo e como deve ser
aplicado na prática na nossa luta ainda em curso, pela (re)conquista e
construção da nossa Independência verdadeira, total e definitiva, articulada à
construção contínua e permanente do progresso e bem-estar do nosso povo na
Guiné-Bissau e, por efeito de consequências, dos povos em toda a África.
Por esta causa, missão histórica e objectivo, “luta
ka na pudi maina” (N’Fanmara Mané, Djidiu di luta). Gloria eterna à memória
de camarada Cabral e de todos os Combatentes da Liberdade da Pátria,
bissau-guineenses e caboverdianos, juntos.
Um abraço amigo, boa sorte e muito sucesso nos
vossos postos.
Amizade.
A. Keita