segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

OPINIÃO: PENSAR P.A.I.G.C, PENSAR GUINE-BISSAU

Avizinha-se o VIII congresso ordinário do P.A.I.G.C., o principal partido da Guiné-Bissau com o lema “unir e fortalecer o partido rumo ao desenvolvimento”, no momento em que a Nação enfrenta uma crise profunda. O P.A.I.G.C., o maior partido da Guiné deve confiar a sua liderança nas mãos de cidadãos competentes, com convicções e projectos viáveis para o partido e para o país.

Para esta força política que apresenta cicatrizes de velhice e sinais de desgaste, este congresso será uma excelente oportunidade de rejuvenescer, modernizar e sobretudo reconciliar os militantes e dirigentes para que, efectivamente, o partido se torne mais forte, coeso e caminhe em frente, rumo as eleições gerais.

O P.A.I.G.C. é um partido com muita experiência, e com maturidade política suficiente para aprender com os erros do passado e dos outros. É de extrema importância saber escolher, saber distinguir o querer e o poder, tendo em linha de conta, o perigo e o impacto negativo que a má escolha poderá causar a sociedade guineense. A escolha errada dos dirigentes do partido de A. Cabral, acabará por resultar em períodos geradores de (obstáculos) desafios internos, difíceis de ultrapassar que consequentemente poderão repercutir na vida, no bem-estar do povo e no futuro da Guiné-Bissau.

É sabido que,  cabeça-de-lista do P.A.I.G.C. nas eleições legislativas, ou seja, o candidato ao cargo de primeiro-ministro, a prior apresenta maiores probabilidades de vencer as eleições legislativas, daí que, para o bem do país, torna-se imperativa a escolha para a liderança desta força política, dum candidato capaz de ultrapassar desafios difíceis e complexos dos novos tempos, no partido e sobretudo na Guiné-Bissau. Um candidato com competência, experiência governativa e com credibilidade nacional e internacional.

Confesso que, como todos os cidadãos, apesar de não pertencer a nenhuma força  política, tenho as minhas convicções, minhas preferências para a liderança dos maiores partidos politicos nacionais e para os altos cargos da nação. A minha preocupação expressa, prende-se porém e simplesmente, com a Guiné-Bissau. Afinal, opinar sobre o país é um acto de cidadania!

Neste momento paira no seio do P.A.IG.C. uma grande expectativa interna:
vários candidatos e uma ESPERANÇA.

Que vença a voz do futuro!
Que vença o melhor!
Que vença a Guiné-Bissau!

Londres, 26/01/2014.
Vasco de Barros.